29 de Setembro, 21h30

Entrada 5€

O Triunfo dos Acéfalos é um projeto de electro-punk composto por Luís Barreto e Bugs, sitiado em Santo Tirso, Porto. Junta a ética e a mensagem política do punk às possibilidades infinitas da música electrónica moderna, aliando guitarras, sintetizadores e noise a beats intensos. Em 2022 lançaram o seu mais recente EP, “Vivemos Num Inferno” e têm vindo a apresentá-lo pelo país fora, com concertos nos Maus Hábitos, no Festival Black Bass e na Matiné Fetra , entre outros.

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“Affection to Belong” é o novo disco do power trio de Fafe El Señor e marca não só o primeiro lançamento desde “Suburbs of Joy” (2019), mas também uma transição para uma sonoridade mais crua e visceral. De lado ficaram os vestígios de um garage mais clássico, que encontrava no pós-punk e no fuzz a brecha necessária para explodir. Deu-se lugar a uma série de canções que, sem hesitações, se deixam levar pela inquietude de um rock que vive como quer e, talvez, para o que nasceu.

“Affection to Belong” é uma romaria minhota à qual não estamos habituados, uma exaltação ao rock n’ roll e ao punk que nos transporta para uma suspensão esquizofrénica e bizarra. Pelo caminho, os El Señor não abdicam de momentos que homenageiam a melodia, despedaçando-a com uma dissonância e subversão que sublinha s singularidade de que são feitos.

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Highlander, um DJ de Rock aposentado. Uma filha, Tess, aspirante a DJ de Rock. Juntos, embarcam numa jornada repleta de desafios, descobertas musicais, e um reacender da ligação entre pai e filha. Este empolgante set explora os sons, diferenças geracionais, o duradouro poder da música e a importância da família, tudo isto num ambiente de Rock electrizante!

21 de setembro 21h30

Entrada 5€

IDEAL FAMILY

Ideal Family é um projeto musical de Helena Figueiredo(teclado) e Manuel Fonseca(bateria).

A dupla forma-se no início do presente ano e este concerto será o culminar de 9 meses de experimentação.

SANTA LÚCIDA

Santa Lúcida é a consequência de um ser humano que se identifica com o conceito de cueca tanto intelectual como espiritualmente. É a procura cómica do lugar em comum entre todos os seres humanos que por mais diversos, se encontram sempre no ponto dos seus limites físicos e fisiológicos. Santa Lúcida explora a vontade de escapar ao ser se humano num mundo confuso e complexo, em busca por algo infinito e primordial através de cantigas em modo desabafo punk. É uma celebração da vida através da morte, com muito humor, amor e incerteza. Não soa tão pretensioso quanto esta descrição: é a promessa de Santa Lúcida.

22 de Setembro 22h

Entrada 5€

THE NANCY SPUNGEN X

The Nancy Spungen X
é um reboliço de rock and roll com laivos de tudo um pouco e de nada em Geral.. Uma experiência única para desfrutar com afinco sem grandes expectativas… É um momento onde tudo é possível com todo o carinho quando começa a música e acaba mas lá pro meio vai haver muita confusão. Isso é certíssimo.

Sejam bem vindos a mais uma experiência desta banda que promete pouco mas dá tudo.

PUTAS BÊBADAS

Volvidos nove anos desde ‘Jovem Excelso Happy’ e cinco de ‘Orgulho de Ex-Buds’, o bando de meliantes que mais fez por alavancar a imagem das Olaias regressa com ‘Nível Lounge’. Ainda e sempre a banda mais vertiginosa saída da Cafetra, Putas Bêbadas são neste disco um quinteto com a adição mais ou menos recente de Iris a formar uma frente de ataque de três guitarras. Após o estrilho em curtos petardos da estreia e da alucinação colectiva do punk em ‘Orgulho de Ex-Buds’, ‘Nível Lounge’ agarra a banda para fora do abismo e finca os pés no chiqueiro citadino das sombras – pleno de vivências, arrepios, desilusões e expectativas – em sete canções que esticam as dinâmicas e duração em algo mais “complexo” mas (ainda mais) memorável. A sua visão enviesada e muito honesta das coisas é agora transmutada em algo que em termos simplistas sacados da wikipedia encara o grunge na fórmula punk + metal, e é aqui reivindicado na facção ‘Superfuzz Bigmuff’, ‘Bleach’ ou Tad mas com a sensibilidade melódica que o punk sempre pôde ter via Ramones ou Buzzcoks e amplificada a níveis antémicos na década de 90 após ‘Nevermind’ ter mudado, para bem e para mal, as normas. Aqui está tudo certo. A mistura de Kellzo a dar toda a expressividade aos coros, berros e harmonias vocais que se espraiam sobre o ataque cerrado das guitarras, entre a lama de Seattle como moldada por Jack Endino e as cavalgadas trashy de ‘Bonded By Blood’ dos Exodus. Alinhadas na correnteza melódica do baixo e nas guinadas de bateria do abandono punk ao mid tempo headbanger, estas setes canções lembram-nos quase sempre algo que nunca imaginamos desta forma. Uma espécie de sonho, portanto. E nunca, nunca revisionista. Afinal, nunca foi preciso um revival de Nirvana porque as canções sempre estiveram aqui, connosco. Podemos igualmente guardar para hoje e memórias futuras estes pedaços de realidade abjecto-filosóficos para quando deles precisamos. Agora será um bom momento. O futuro também, mas já que aqui estamos…

Inauguração dia 9 de Setembro 15h / até 4 de Novembro

Notas biográficas:

Délia de Carvalho

Nasceu em França no ano de 1975. Vive e trabalha em Guimarães onde exerce a sua actividade como professora de artes, assim como de pintora. Como habilitações académicas possui o Bacharelato em Desenho na Escola Superior Artística do Porto (ESAP) e a Licenciatura em Design Industrial pela Escola Superior de Artes e Design (ESAD).

As artes plásticas assumem um papel preponderante a partir de 1999 e desde então expõe regularmente em exposições coletivas e individuais. O seu trabalho obteve duas menções honrosas – em “Aveiro Jovem Criador 2007” e no mesmo ano no “Prémio Salúquia às Artes” em Moura. 

Em 2011, integra o grupo de artistas fundador do evento Guimarães nocnoc com edições anuais na cidade de Guimarães e torna-se membro da Associação “Ó da casa!” até 2018.

O seu trabalho está representado em várias coleções particulares e públicas e conta já com várias ilustrações em publicações nacionais e internacionais, bem como exposições individuais em Macau e Brasil.

www.deliadecarvalho.art

Engrácia Cardoso

Nasceu em Tomar em 1976, vive e trabalha em Lisboa. Mestre em Artes Plásticas-Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Licenciada em Desenho pela Escola Superior Artística do Porto.

Prémios: Selecionada para II Bienal de Desenho de Almada, 2018,

Selecionada para Prémio Paula Rego – Casa das Histórias, Museu Paula Rego, Cascais 2016

Vencedora – Bolsa Prémio Viagem Henrique Silva, Bienal de Cerveira em 2008/2009

Vencedora do VIII Grande Prémio de Pintura Fidelidade Mundial, 2004,

Está representada em coleções particulares, publicas, nacionais e internacionais com obras e ilustrações presentes em publicações de editoras nacionais. 

www.engraciacardoso.com 

Quando saíres, deixa a luz acesa _ Joana Matos

Curadoria de Vítor Nieves

Inauguração 22 de Setembro, 18h / até 28 de Outubro

O trabalho de Joana Matos mergulha nas profundezas do luto feminino, um tópico frequentemente envolto em silêncio e vergonha. Através de uma abordagem íntima e uma característica sensibilidade, a autora traz à tona esse aspecto muitas vezes oculto. Desafia os estigmas sociais e empodera as mulheres a reivindicarem seu direito de lamentar, chorar a perda e socializar a dor e as emoções.

Este diário visual adentra os tabus dos estados emocionais que são desencadeados após a perda gestacional, entrelaçando-se com uma história de amor que se estendeu por 15 anos, apenas para enfrentar a dolorosa ruptura do divórcio. Através de um olhar retrospectivo, testemunhamos a inabalável força interior da protagonista enquanto navega pela complexa paisagem do amor, da perda e do anseio poético por um bebê que nunca teve a oportunidade de conhecer. Em meio à desolação, confronta emoções frequentemente ignoradas: o luto, o vazio e a solidão.

«Quando saíres, deixa a luz acesa» é um testemunho da resiliência do espírito feminino. Através das imagens que tecem duas narrativas, desvenda-se o desamor e o luto quase como um ente único, que lhe permite à autora assumir a(s) perda(s), e honrar a memória enquanto navega pelas complexidades dos relacionamentos (companheiro e gestação) que se sobrepõem com uma harmonia magistral.

Cada imagem projeto é uma janela que transforma o espectador ou espectadora em voyeur involuntário, que penetra os interstícios da intimidade para testemunhar momentos de vulnerabilidade e força com igual intensidade.

A exposição transcende o individual, transformando-se numa narrativa universal sobre o poder curativo da arte e a importância das emoções e dos cuidados. Um diário que é à vez um santuário, uma tela para emoções e um meio de validar a dor.

Vítor Nieves. Curador

Nota Biográfica

Jona Matos (Gondomar, 1989)

Artista e fotógrafa apaixonada, impulsionada por uma profunda conexão com as artes visuais e um desejo inato de explorar as emoções profundas que moldam a experiência humana.

A sua formação começou na produção artística, especializando-se em têxtil, na Escola Artística Soares dos Reis. Através desse percurso, desenvolveu uma sensibilidade única para as texturas, cores e formas, que mais tarde se refletiram de maneira singular na sua obra. Estudou Fotografia no CINDOR em Gondomar e, atualmente, o Master em Fotografia Artística no IPCI. É fotógrafa de produto na Farfetch, onde se destaca pela combinação única de precisão técnica e expressão artística.

Os seus interesses e paixões artísticas transcendem a fotografia, abraçando também a dança, a poesia e as artes visuais. Que são fontes de inspiração e têm um papel fundamental nas suas obras. Tal como a obra de artistas como Helena Almeida, Francesca Woodman, Alec Soth, Robbie Lawrence e Rinko Kawauchi, cujo trabalho ressoa com a sua exploração da expressão pessoal e conexão humana.

8 de Setembro 21h30

Entrada 5€

Tangente é um duo composto pelas vozes e violinos de Beatriz Rola e Inês Lapa, cujas composições cruzam fronteiras entre a linguagem escrita e improvisada. Neste concerto incluem-se temas do seu EP de estreia ‘Poemografias’ (2022), com peças originais a partir de poemas e arranjos de outros temas.

9 de Setembro, 22h

Entrada 5€

Rui Gaio e os 365 everydays é um projecto audiovisual musical sobre o quotidiano de pessoas, lugares e não-lugares. Numa frenética odisseia criativa, a experiência do quotidiano é convertida em peças musicais, combinada com imagens em movimento e imediatamente publicada. Tendo como base o piano e sintetizadores, estas peças designadas de everydays vão-se avolumando até completar o objetivo utópico de alcançar o número 365.

Nota biográfica:

Rui Gaio, pianista e compositor, recria ambientes e objetos sonoros com sintetizadores misturando-os depois com piano e voz. Recentemente acolheu a imagem em movimento como componente das suas criações, combinando captações visuais com a sua música e publicando-as enquanto peças audiovisuais musicais, os everydays.

Draper Point

Henrique Fernandes, Jorge Quintela, Alberto Lopes, João Ricardo

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Eryck Abecassis

21 de Julho, 22h

Draper Point é uma performance/concerto que se baseia na utilização de materiais sonoros provenientes das captações dos campos electromagnéticos que orbitam vários tipos de fontes luminosas. Numa estreita ligação entre som e luz, cria-se um discurso delimitado por uma emulação artificial da síntese sonora e complementado pela relação directa com a luz que a causa.
Para além da exploração directa das fontes sonoras, a obsolescência, temporalidade e finitude das mesmas, são pontos chave no discurso artístico e composicional desta peça. Draper Point assume diferentes planos de intervenção artística, como instalação sonora e dispositivo performático.

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Eryck Abecassis é um compositor, guitarrista elétrico e sintetista. Compõe e toca música abrangendo desde a música orquestral até a música de câmara, eletrónica, teatro, teatro de rua e cinema.

Mudou-se para Paris em 1976 para estudar Cinema e também trabalhou como fotógrafo. Em 1979, decidiu concentrar-se na música.

Começou a fazer oficinas de pesquisa instrumental no IRCAM (Instituto de Pesquisa e Coordenação Acústica/Música) em Paris (onde também fez um curso de Música por Computador).

Muito activo na área de trilhas sonoras de filmes, ele escreveu muitas delas para longas-metragens, como “Hava Aney Dey” e “Sunrise”, de Partho Sen Gupta, “The Stranger” e “In loco Parentis”, de Neasa Ni Chanain, além de documentários, programas de TV, ficção e publicidade (BMW, Murano…).

Eryck foi comissionado para compor música para Radio-France, Gmem, Ina-Grm, Grame e Governo Francês. Sua música já foi tocada em festivais de música internacionais como Présences, Les musiques-Marseille, Musiques en scène-Lyon, Amplitude-festival Denmark e Computer art festival – Padova, entre outros.

O seu último álbum solo, “ILUMEN” (CD), foi classificado em várias plataformas internacionais, incluindo Boomkat, Denshinote (Melhor Álbum 100 – Japão em 2015) e recebeu em 2021 um “coup de coeur” da Academia Charles Cros.

Eryck Abecassis obteve o programa “hors les murs” da Villa Médicis (Institut Français) em 2011. Vive e trabalha em Paris, França.

Em parceria com a Sonoscopia.

Entrada 5€

Hot Air Balloon

28 de Julho, 22h

Os Hot Air Balloon nasceram no verão de 2013 na cidade de Vigo em Espanha e, desde então, cativam a atenção de público de vários países. A voz doce e calorosa de Sarah Jane Burke funde-se com a musicalidade de Tiago Machado numa combinação perfeita, que se reflete em atuações intimistas inesquecíveis.

O  primeiro álbum com banda, “Behind The Walls”, editado em abril de 2016 foi nomeado, em novembro do mesmo ano, para os prestigiados The Independent Music Awards em Nova Iorque que contou com Tom Waits e Suzanne Vega entre os jurados. Este projeto tem sido alvo de destaque nas rádios nacionais e internacionais.

Com passagens por diversos países, Irlanda, Bélgica, França, Espanha e Portugal, os Hot Air Balloon  decidiram ficar por Portugal para criar família  e desenvolver a sua vida artística.

Sim, os Hot Air Balloon além da musica partilham uma vida em conjunto, Sarah Jane e Tiago são casados com dois filhos e neste momento encontram-se a preparar o seu segundo álbum de originais.

Entrada 5€

Bode Wilson “Aether”

07 Julho 2023, 22h

Entrada 5€

Depois da estreia em 2014 com “26” e um segundo álbum em 2017, “Lascas”, Bode Wilson – trio composto por João Pedro Brandão, Demian Cabaud e Marcos Cavaleiro – embarca, desta vez, numa viagem sonora pelas montanhas do experimentalismo e da improvisação total.

Gravado ao ar livre numa capela em ruínas e integrado de uma forma transversal na natureza envolvente, este novo trabalho, para além de um produto musical, é também na sua essência ou quintessência, um exercício de meditação, veneração e comunhão com o universo e a humanidade.

João Pedro Brandão (saxofones alto e soprano, flauta, pedaleira de órgão); 

Demian Cabaud (contrabaixo, charango); 

Marcos Cavaleiro (bateria, percussão)

TREES OUTSIDE THE ACADEMY #5

Exposição Colectiva de Colectivos Artísticos

Inauguração dia 24 de Junho, 16h / até 5 de Agosto

Trees Outside the Academy é um evento que reúne coletivos ou práticas coletivas que enfatizam o contexto de festa e colaboração nas atividades artísticas do CAAA e de Guimarães, tendo sido convidados para esse efeito uma série de artistas.
Partindo de realidades paralelas, nestes colectivos são indissociáveis a música, fotografia, pintura, desenho, cinema, vídeo, performance, teatro, instalação, design e crítica que coabitam no mesmo espaço e numa prática comum.
Trees Outside the Academy referencia uma das estruturas históricas mais emblemáticas de práticas artísticas colectivas, criada na cidade de Nova Iorque, a Fluxhouse do Nº 80 Wooster Street. A Fluxhouse foi a primeira cooperativa de artistas fundada pelo artista Lituano George Maciunas, e que funcionava como um foco atractor da vanguarda artística dos anos 60, onde estava localizada a Cinemateca de Jonas Mekas, e um espaço que albergava happenings, film screenings, dança, teatro, performances, concertos e exposições. Centenas de artistas tais como Trisha Brown, Richard Foreman, Allen Ginsberg, Philip Glass, John Lennon, Hermann Nitsch, Yoko Ono, Nam June Paik, and Andy Warhol mostraram o seu trabalho dentro ou em torno do edifício. Em 1967 George Maciunas plantou ilegalmente à porta do edifício duas árvores (Ailanthus) que se mantiveram durante 46 anos até terem sido cortadas em 2013. Estas árvores acompanharam a evolução de certas práticas artísticas experimentais e a ascensão e queda de uma zona industrial degradada da cidade de Nova Iorque que nasce com os artistas e que depois os expulsa convenientemente.
O CAAA encontra-se neste momento no meio de uma zona industrial, outrora degradada e abandonada, mas que historicamente poderá tender para uma situação de gentrificação e posterior expulsão conveniente dos artistas e das respectivas práticas artísticas experimentais e em ascensão em Guimarães.
Este evento tem como mote a demonstração do efeito que estas práticas colectivas têm na cidade e como são essenciais para o ecossistema artístico da própria região e a sua relação com artistas externos. Trees Outside the Academy é um momento de partilha de ideias, de experimentação e de criação, que aproxima os artistas e lhes dá um sentido de comunidade em torno do espaço do CAAA.
De alguma maneira os artistas e colectivos convidados a participar gravitam ou gravitaram ao longo dos 11 anos de existência do CAAA e fazem parte da família alargada que é esse espaço de galerias, black box, residências artísticas, biblioteca de investigação, ateliers e cafetaria.

After party na blackbox do CAAA.

Participantes

CAAA_Maria Luís Neiva, Ricardo Areias, Igor Gonçalves, Rafael Oliveira, Soraia Oliveira, Helena Figueiredo, Manuel Fonseca, Tânia Dinis, Joana Gama, Raúl Macedo, Eduardo Brito, Joana BC, José Caldeira, André Marques, Ângela Abreu E Silva, Délia Carvalho, Carlos Lobo, Flávio Vidal, Pedro Bastos, André Pinto, Lecos. Bando à Parte_Rodrigo Areias, Susana Abreu, Jorge Quintela. Colectivo Madroa_Luís Canário Rocha, José Teibão, Igor Gonçalves. Útero_Miguel Moreira, Maria Fonseca. Cia Excessos_Tales Frey, Hilda de Paulo. Ó da Casa_Pedro Ferreira, Pepe Garcia. Daniel Moreira e Rita Castro Neves_Daniel Moreira, Rita Castro Neves. Lemos & Lehmann_Pat Lemos, Lukas Lehmann. Ondamarela_Ana Bragança, Ricardo Batista. Área 55_Pedro Cunha, David Lopes. Colectivo Palma_ Catarina Braga, Miguel Ângelo Marques.