arquivo 2017 – out / nov / dez

Cinco Aberturas, ursa

postInauguração 16 Dezembro, 21h / até 27 Janeiro 2018
Mesa Redonda com Yehuda Safran no dia 8 de Janeiro às 19h

Como pode um livro influenciar a construção de uma imagem?
E como pode, por sua vez, uma imagem influenciar a construção de um livro?
E se depois da  ‘viragem linguística’  da década de 60 e da subsequente  ‘viragem icónica’  da década de 80 pudéssemos agora olhar para a sobreposição de textos e imagens como um modo produtivo de interpretação?
Com estas perguntas em mente, aceitámos o desafio do CAAA de usar a Biblioteca Yehuda Safran para abrir cinco novos projectos fotográficos.
Trouxemos para a mesa as nossas imagens e os livros da biblioteca, e assim  abrimos espaço para uma discussão sobre ideias.

Esta exposição faz parte do Ciclo Biblioteca.

Com o apoio:

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Missa do Galo

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Missa do Galo 2017

com:
GOBI BEAR
800 GONDOMAR
TOULOUSE
RITALIN

Entrada: 5€
Preço para Sócios CAAA: 4€

EGO #1

leggy albert cavalier11 de novembro, 22:30h

No mês passado, o New York Times publicou uma lista com as 25 bandas que provam que a cena musical norte-americana é dominada por mulheres. Entre as escolhas estavam as Leggy, trio de Cincinnati, que, no próximo mês, tem estreia marcada em Portugal num concerto que acontece no Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura, em Guimarães. Chegam acompanhadas pelos bascos Albert Cavalier, que também tocam pela primeira vez no país.

A música do trio do Ohio aborda abertamente as lutas feministas e temas como a sexualidade, o que tem tido repercussão numa sociedade como a dos EUA que, cada vez mais, está colocada perante as suas próprias contradições nestes campos. O garage punk das Leggy assenta no poder de duas mulheres: Veronique Allaer (guitarra e voz) e Kerstin Bladh (baixo e voz).

O terceiro elemento da banda é o baterista Chris Campbell. O trio é amigo desde os 14 anos, mas só formaram a banda, anos mais tarde, em 2013. Partilhavam então uma casa, a que chamavam Cavity Castle, que viria a ser também o nome do seu primeiro EP, lançado em 2015.

Esse registo de seis faixas permitiu entrever o seu punk luxuriante, mas por vezes revestido a algodão-doce, com força e melodias cativantes. Esse lançamento foi o início de um percurso que as levou a tocar com lendas do punk como Alice Bag e Shonen Knife, ao qual juntaram um disco auto-intitulado lançado em 2016. As Leggy estão neste momento a preparar um novo álbum, que sairá no início do próximo ano.

Será já com algum desse material novo que se estreiam em Portugal, no próximo dia 11 de Novembro, num concerto promovido pela Capivara Azul – Associação Cultural, marcado para as 22h30 no Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura (CAAA), em Guimarães.

As norte-americanas chegam acompanhadas por Albert Cavalier, projecto baseado em Donostia-San Sebastián, com quem vão fazer uma mini-tour ibérica, com passagens, por exemplos, pelas cidades de Madrid e Santiago de Compostela, antes de chegarem a Guimarães.

Albert Cavalier nasceu quando os seus quatro elementos eram ainda adolescentes, em 2014. No seu som predominam as guitarras, ruído controlado e pinceladas psicadélicas, proclamando o seu amor pelo rock alternativo dos anos 1990.

Apesar de jovens, estes bascos já tocaram em festivais como Kutxa Kultur e Irún Rock, em Espanha, e em salas importantes como o Razzmatazz de Barcelona e Costello de Madrid. Em 2015, lançaram o seu primeiro registo, o EP “We don’t fucking surf”, de produção caseira. Acabam de editar o single “Wasted & Stoned”, que serve de avanço a um primeiro longa-duração que está em preparação.

Este concerto duplo é o primeiro com o selo EGO, com o qual a Capivara Azul – Associação Cultural vai apresentar a sua programação regular de música. As escolhas para o primeiro espetáculo anunciam a intenção de trazer a Guimarães projectos musicais que venham tocar pela primeira vez na cidade, com especial atenção ao território do rock alternativo.

Mais informações nos links abaixo

Artigo do New York Times em que são incluídas as Leggy: https://www.nytimes.com/interactive/2017/09/05/arts/music/25-women-making-best-rock-music-today.html

bandacamp Leggy https://leggy.bandcamp.com/

bandcamp Albert Cavalier https://albertcavalier.bandcamp.com/

facebook Capivara Azul https://www.facebook.com/Capivara-Azul-1533429536676069/

Uma Espécie de Silêncio, de André Cepeda

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Inauguração dia 18 Nov, 18h / até 27 Jan 2018

Comissariada por Rodrigo Areias

Esta exposição no CAAA de André Cepeda, reúne pela primeira vez som, filme e fotografia. É uma selecção de projectos entre inéditos e outros pouco conhecidos e mostrados. Em forma de instalação o espaço do CAAA, irá apresentar filmes em Super 8mm, 16mm e video.
André Cepeda filma em super 8 desde os 18 anos, podendo assim experimentar e continuar a desenvolver o seu olhar em paralelo com a fotografia. São imagens de viagem, de objectos, janelas, reflexos, corpos, comboios, pessoas, ruas, arquitectura, muitos deles em negativo, revelados pelo próprio, riscados e queimados…
Em 2010 decide experimentar o 16mm onde procura mais rigor e uma diferente construção, narrativa, mais qualidade, e essencialmente filmar coisas que sabe que em fotografia não resultam.
Existe ainda uma sala onde se confrontam 2 videos que se completam com um texto lido pelo próprio artista. Opõe-se o músico Gabriel Ferrandini ao Monumento ao Empresário de José Rodrigues.
Num outro espaço, ouve-se uma peça sonora a partir de material captado e apresentado na Bienal de São Paulo. Composta por uma improvisação misturando sons, voz e um projecto sonoro, “L’historie de la croquette” editado em LP em Bruxelas em 2012 em conjunto com o Eduardo Matos.
Esta exposição parte da premissa cinematográfica da sua fotografia, um convite de Rodrigo Areias a um artista conhecido mais pela sua faceta como fotógrafo, a partir do ponto de vista da conjugação da imagem em movimento e o som.

 

Com o apoio:

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Lisbon Revisited, de Edgar Pêra

Lisbon Revisited

10 de Outubro, 21:30h

Lisbon Revisited, de Edgar Pêra
Género: Documentário
Classificação: M/12
Outros dados: POR, 2014, Cores, 66 min.

Prosseguindo com o 3D que começou a explorar com Cine-Sapiens, a sua contribuição para o projecto colectivo de Guimarães 3x3D, “Lisbon Revisited” é um filme-colagem à volta da obra de Fernando Pessoa. Como o cineasta explicou na introdução à primeira das duas projecções do filme em Locarno, Pessoa é para ele o poeta que melhor define o século XX “mas também os nossos dias”, de uma contemporaneidade omnipresente. A partir de uma selecção de escritos dos seus vários heterónimos (e de uma das cartas de Ofélia Queirós), Pêra constrói uma absorvente e inquietante paisagem sonora de vozes, fragmentos de texto, música pré-existente (Berlioz, Schumann, Mahler) e construções abstractas, o todo ilustrado por imagens de Lisboa manipuladas ao extremo. Jorge Mourinha (PÚBLICO)

QUEER CITY / CIDADE QUEER, de Danila Bustamante

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14 Outubro, 17h

36min

Corpos que escutam, dançam, resistem, manifestam-se e tornam-se visíveis na cidade contemporânea. Corpos que dançam ao som de funk, rap, samba, voguing, waacking, entre outros estilos sonoros de contestação, de resistência e de luta.

Como através de conversas, jantas, vivências e trocas, uma cidade busca discutir como vivemos e trabalhamos, compartilharmos e sobrevivemos as diferentes histórias e realidades LGBT+?

O mini-documentário “Cidade Queer – Queer City”, dirigido por Danila Bustamante leva o nome do programa desenvolvido ao longo de 2016, tendo São Paulo como panorama, pela parceria entre a Lanchonete.org e a instituição Musagetes, através de sua plataforma online ArtsEverywhere.

Permanências, Ricardo Alves Jr

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14 Outubro, 17h

34 min

“Do lado de dentro o ar é mais denso.”

Direção/Direction: Ricardo Alves Jr.

Roteiro/Screenplay: Diego Hoefel e Ricardo Alves Jr.

Produção Executiva/Executive Production: Rita Cupertino

Fotografia/Photography: Tomas Perez Silva

Montagem/Editing: Ernesto Gogain

Som/Sound: Pablo Lamar

Brasil – 2010 – 34min – HD

Festivais:

Festival de Cannes – Competição Semana da Critica (França)

Janela Internacional de Cinema do Recife – Prêmio de Melhor Filme (Brasil)

Festival del Nuevo Cine Latino Americano de Havana(Cuba)

Rencontres Internationales Paris/Berlin/Madrid 2011-2012/ Museu centro Pompiduo e Museo Reina Sofia

Ostrava Kamera Oko (República Tcheca)

FLEFF 2015 Film – Brazilian Short Films (Estados Unidos)

Ricardo Alves Jr. Diretor e roteirista, nasceu em Belo Horizonte em 1982. É. graduado em cinema pela universidad del Cine, em Buenos Aires. Seu primeiro curta metragem MATERIAL BRUTO (2006), recebeu diversos prêmios no Brasil e no exterior. CONVITE PARA JANTAR COM O CAMARADA STALIN (2007), seu segundo trabalho, foi apresentado no Festival de Rotterdã, Oberhausen, Karlovy Vary e ganhou o prêmio de melhor curta no 40th Festival de Brasilia. Seu terceiro curta PERMANÊNCIAS (2010) foi apresentado na Semana da Critica do Festival de Cannes. TREMOR (2013), seu último quarto curta, teve premier no Festival de Locarno e ganhou o prêmio de melhor direção 46th Festival de Brasilia. Em 2013 teve uma retrospectiva dos seus curtas na Cinemateca Francesa.

AZUL EM JAGUAR TURQUESA, De Daniel Lima

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AZUL EM JAGUAR TURQUESA

De Daniel Lima

Inauguração 11 de novembro de 2017, 16h / até 27 de janeiro 2018

Série de imagens que não guardam respeito a leis narrativas, mas leais ao discurso ficcional das representações.

Daniel Lima é ilustrador e autor de banda desenhada.

Apresentou trabalhos em publicações como o Público, Mis Primeras 80.000 Palabras, Animalaminute, O Independente, Sunday Show, Revista Conhecer e L’officiel da editora Duetto, entre outras.

Participa com regularidade em exposições, quer de banda desenhada, quer de ilustração.

Atualmente é professor no Ar.Co no departamento de Ilustração / Banda desenhada.

Daniel Lima é o autor do desenho do cartaz da BIG 2017, evento onde se insere esta exposição.

CONTEXTUALIZAÇÃO

A BIG – Bienal de Ilustração de Guimarães é uma iniciativa da Câmara Municipal de Guimarães, com a Direção Artística de Tiago Manuel e Direção Técnica de Rui Bandeira Ramos.  Tem como objetivo dignificar o papel dos ilustradores no desenvolvimento cultural, no campo da edição, livros, revistas, jornais, cartazes, suportes clássicos de comunicação de massas e no domínio das novas tecnologias, aliado à referência de Guimarães, como território de reconhecido interesse nacional e internacional, no movimento de fomento de massa critica e na criação na área da ilustração.

Mucho FLow 2017

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7 de Outubro
CAAA, Guimarães

DEDEKIND CUT e SEGA BODEGA encerram as confirmações internacionais da quinta edição do Mucho Flow. O festival vimaranense reforça ainda o contingente nacional com FILIPE SAMBADO, EL SEÑOR, 800 GONDOMAR, VEER, DADA GARBECK, MLYNARCZYK. Com regresso marcado para dia 7 de Outubro, no CAAAA, o Mucho Flow volta a apontar os caminhos da música de hoje, antecipando alguns dos nomes que estarão nos ouvidos de todos nos próximos meses.

Os novos nomes juntam-se aos já anunciados HORSE LORDS, GOD COLONY + FLOHIO, SCÚRU FITCAHDU, NADIA TEHRAN e CHINASKEE & OS CAMPONESES. Os bilhetes estão à venda na ticketea por dez euros.

sega bodega
Nadia Tehran
Horse Lords
God Colony + Flohio
Dedekind Cut
Scúru Fitchádu
Filipe Sambado
Chinaskee & Os Camponeses
800 Gondomar
El Señor
Veer
Mlynarczyk
Dada Garbeck
DJ Lynce

Bilhetes:
https://www.ticketea.pt/bilhetes-festival-mucho-flow-2017/
Bilhetes 10€

Pontos de venda:
– CAAA
– Sala 141
– Salado Bar

— muchoflow.net/bilhetes

press@rvlv.net

Apoio: Câmara Municipal de Guimarães
Rádio oficial: Vodafone.FM

Lisbon Revisited

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de Edgar Pêra

9 Setembro até 10 Novembro

Lisbon Revisited é uma exposição de fotografia e uma instalação 3D anaglífica, composta de imagens inéditas e de alguns fotogramas retirados do filme homónimo.  A exposição  é composta de visões estereoscópicas dos espaços verdes da cidade de Lisboa, momentos congelados, esculturas temporais, uma viagem foto-onírica, legendada pelas palavras de Pessoa. Estreia agora no CAAA numa versão especialmente concebida para o seu espaço.

SOLAR PARAMÉTRICA

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Diogo Tudela

9 Setembro  até 9 Novembro

Mecânica — Diogo Tudela

Atmosférica — Jonathan Uliel Saldanha

Liquidificação especulativa da exo-estrutura da máquina–mundo através da instanciação cénica de um modelo planetário mecânico e luminescente não-figurativo, em arranjo heliocêntrico e de locomoção radial.

Apoio Técnico — Igor Gonçalves

Design Gráfico — Tiago Carneiro

Agradecimentos: Juan Luis Toboso, Tiago Patatas, Maria Luís Neiva,

Ricardo Areias, Vanda Trindade, António Cunha.

Apoio: CAAA Centro para Assuntos da Arte e Arquitectura
Fundação Calouste Gulbenkian