2020 – jan / fev / mar

AROMALHO

Evento de Abertura da Oficina de Serigrafia e Inauguração de Exposição

24.02.2020 às 21h30 / até 14.03.2020

Concluído o primeiro workshop de serigrafia na Oficina recentemente instalada no CAAA, promovemos um evento de inauguração do mesmo, com exposição dos trabalhos resultantes.

‘Aromalho’ abre com a operacionalidade da nova Oficina de Serigrafia que nasceu com a vontade de problematizar a imagem social partindo da noção de catrástrofe, não como final dos tempos, mas como um presente conturbado e insuportável.

 

Participantes:

Max Fernandes, Pedro Bastos, Ludgero Almeida, Carolina Bampa, Maria Luís Neiva, Anelise Delazzeri, André Pinto, Alexandra Saldanha, Nuno Duarte

Apoio:

 

Seminário com Yehuda E. Safran | Mies Van der Rohe and Frederick Kiesler

A Escola de Arquitetura da Universidade do Minho (EAUM) e o Centro para os Assuntos das Artes e da Arquitetura (CAAA) trazem novamente a Guimarães  Yehuda E. Safran (Columbia University) desta vez para um seminário sobre o “Mies van der Rohe and Frederick Kiesler: Patterns in Time, Friendship and Architecture”

O seminário decorrerá nos dias 16 e 17 de janeiro, das 17h00 às 19h00, na biblioteca do CAAA, rua Padre Augusto Borges de Sá, em Guimarães, e será ministrado em língua inglesa.

Vagas limitadas (20)

Inscrições

 Através do email: geral@centroaaa.org

Valor: 25,00€

(alunos e professores EAUM 15,00€)

Mais informações

geral@centroaaa.org

REGIME MONTANHOSO | David Correia Gonçalves e Manuel Fonseca

Inauguração dia 11 de Janeiro 2020 às 19h / até 14 de Março

DAVID CORREIA GONÇALVES e MANUEL FONSECA

REGIME MONTANHOSO

curadoria de Sónia Moura

 

É uma resistente vontade de superação da matéria no encalço do sublime, que aproxima os percursos individuais de David Correia Gonçalves (Porto, 1987) e Manuel Fonseca (Guimarães, 1996), dois artistas cuja prática desafia permanentemente os limites das propriedades mecânicas, físicas e estéticas dos materiais com que trabalham. Barreiras a vencer, desafios à transgressão, as características dos elementos – porosidade, resistência, atrito, rigidez, densidade, leveza, cromatismo,….– são colocadas à prova e transformadas com acertada dedicação para que delas se soltem novas formas e sentidos – convites à imaginação e à efabulação.

A transgressão da densidade nas suas várias dimensões – corpórea no caso do mármore, cromática no caso da grafite – faz parte de um plano disciplinar, um regime intuitivo/reflexivo que é moroso pelo esforço físico, mas também pelo respeito aos vários tempos, que a cada um compete.

Regime Montanhoso convoca esse lugar de encontro, a busca da inefável qualidade dos elementos pela sua transformação e, pela ilusão dos sentidos – que se vai revelando à medida que a escalada se aproxima do pico da montanha.

 

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David Correia Gonçalves (Porto, 1987).

Curso de Pintura e Desenho pela Ar.Co, Centro de Arte e Comunicação Visual de Lisboa, 2013, e licenciado em Artes Digitais e Multimédia pela ESAD- Escola Superior de Arte e Design, Matosinhos em 2010.

Expõe regularmente desde 2011 tendo realizado as exposições individuais Mata Pedra, na Galeria Lehmann + Silva, em 2019, Mineral Vegetal Animal na Showcase Project GlogauAir, em Berlim, em 2017, A Prova das Coisas que não se vêem, no Espaço AZ, em Lisboa, 2016 e Nanicamura, na Galeria Projecto, em Vila Nova de Cerveira, 2011. De entre as exposições colectivas que integrou destacam-se A Sonic Youth, na Galeria Municipal de Almada, comissariada por Filipa Oliveira, em 2019, Leituras e Feituras – O Livro de Artista, na Cooperativa de Actividades Artísticas Árvore, no Porto, Hábito, na Associação Cultural Colecção B, no Porto, em 2018, Projecto LivrObjecto – Anatomia e Arquitectura na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Livros de Artista, no Museu de Arte da Bahia em Salvador da Bahia, Brasil, Open Studios Glogau Air, Berlim, em 2017, Vaga Luz na Casa Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa, Neste Tempo todo, no Museu Nogueira da Silva, em Braga e Raízes no Palácio das Artes, Porto, 2015.

Recebeu o primeiro prémio no concurso internacional Moinho – recycled cotton paper, em 2012. Está representado na colecção de arte da Fundação Calouste Gulbenkian. Vive e trabalha entre Porto e Lisboa.

Manuel Fonseca (Guimarães, 1996).

Licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisbo, em 2018, ano em que fez mobilidade ao abrigo do Programa Erasmus na Hungarian University of Fine Arts, em Budapeste, na Hungria.

Tem realizado diversas residências artísticas das quais se destaca Inter.meada no espaço Adães Bermudes, Alvito, em 2019, e integrado exposições colectivas em Portugal e no estrangeiro entre as quais Devo-vos a verdade, na Avenida Elias Garcia, em Lisboa, Festival Pó Suspenso, na Antiga Central Hidroeléctrica de Torres Novas, An Overwhelming Banality- Figuring Urban Existence, na Blokks Gallery e Misunderstood na Chimera Project Gallery, ambas em Budapeste em 2018, e Casa Ocupada, na Casa Dona Laura em Lisboa e Escultura efémera na Natureza com a Natureza um meio modesto, exposição documental de Escultura dos alunos finalistas da FBAUL em Proença a Nova, em 2016. Realizou a sua primeira exposição individual O Coro no espaço Kalvaria em Budapeste, em 2018. Em 2019, enquanto artista residente na Mart – Espaço de Projecto, aprendizagem e experimentação artística, integrou a exposição colectiva Ronda da Noite, tendo recebido uma menção honrosa. Finalista do Prémio Millenium BCP Arte Jovem 2019 – Carpe Diem Centro de Arte e Pesquisa. Vive e trabalha em Lisboa

 

Com o apoio de:

NÃO TE METAS NA MINHA VIDA | Mariana Rocha, Aurora Amado, Laura Conde, Inês Araújo

Inauguração 11 Janeiro, 19h / até 22 Fevereiro

A casa perdeu a sua habitante mas no entanto continua viva. Esta existe, independentemente do propósito, existe mesmo quando lhe é negada a própria existência, existe quando lhe é impedida a função. Sem uma vida a ocupar o seu espaço negativo, este corpo imóvel demonstra sinais de existência, um reflexo do que outrora era humano, começa a ganhar uma presença, os próprios objectos aparentemente estáticos e orgânicos sofrem pequenas transformações, o tempo apenas parece ter parado mas não na sua totalidade.