arquivo 2012 – abr / mai / jun

Workshops com Rafaela Salvador / 19 e 20 junho

Workshop de Música e Movimento
Dirigido a crianças entre os 6 e os 12 anos
Horário 10h – 11h30

Workshop de Vídeo-Dança
Dirigido a adultos e jovens maiores de 13 anos
Horário 14h30 – 17h30

Workshop de Dança Contemporânea
Dirigido a adultos e jovens maiores de 13 anos
Horário 18h – 21h

Informações/Inscrições info@rafaelasalvador.com
Sobre Rafaela Salvador

documentando Dom Roberto /16 junho-11 julho

Inauguração dia 16 de junho às 16h00

A Guimarães 2012 e o CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura apresentam Documentando Dom Roberto – uma exposição feita de documentos do espólio de Ernesto de Sousa, contemporâneos à produção, realização e estreia do filme: imagens do making of, planos de filmagem, notícias do processo de produção, cartazes, memorabilia e recepção crítica criam uma câmara de informação e lembrança em torno de um trabalho ímpar do cinema português.

Dom Roberto, de Ernesto de Sousa, estreou há cinquenta anos. Este filme de referência do Novo Cinema Português é exibido no CAAA, no dia da inauguração da exposição, às 21:30h.

Entrada Livre

Galeria #3

Houdini /1-30 junho

Houdini é uma exposição ambulante de Bráulio Amado. Inspirado no maior mágico que já existiu, os trabalhos retratam fantasias e universos abstractos, explorando truques mentais e a possibilidade do impossível. As obras estão tambem conotadas com todo o universo criado pelos Melvins no seu disco “houdini”.
Datas anteriores da exposição passaram por Denton Texas, Filadélfia, Madrid, Berlim, Chicago, … — e em Junho, Guimarães. 12 exposições em 12 cidades durante o ano de 2012.

Bráulio Amado é um rapaz português nascido em 1987 que recentemente se mudou para Nova Iorque. Ele trabalha como designer gráfico na Pentagram Design e é o director do Jornal Pedal, uma publicação mensal e gratuíta em Portugal. Ele toca música e viaja pelo mundo com a sua banda Adorno.

Entrada Livre

Corredor do piso 1

Canil /25-27 Maio 22h

Canil de Valter Hugo Mãe, para o Teatro Bruto.

Talvez seja cada vez mais utópica a construção de uma sociedade de equilíbrio entre fortes e fracos, entre patrões e empregados, entre governantes e governados. Talvez as revoluções sejam acontecimentos do passado, como se o presente vivesse num cinismo tão grande que já nada é suficientemente verdadeiro para que se saiba contra o que estamos a lutar.

Neste Canil, um grupo de homens junta-se para minar o sistema. Tão cheios de ideais, como cheios da ingénua capacidade de acreditar que o que defendem é bom para todos, estes homens falham, voltam a falhar. Talvez para aprenderem que o começo de todas as coisas deve ser marcado bem mais perto de cada um. Deve ser marcado na construção de uma relação mais leal e aberta com as diferenças de cada um. A sociedade, como uma infinidade de gente a que pertencemos, vem depois. Vem depois de entendidos os valores que, de facto, importam defender.

Encenação
Ana LuenaTexto Original
Valter Hugo Mãe

Coprodução
Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e Teatro Bruto

Duração
75min

Entrada
5€

“A Favor da Claridade” de Teresa Villaverde /14 maio 21h30

É um filme sobre um artista, um artista que vamos ver trabalhar. Vamos tentar perceber como é que ele pensa, como é que ele cria as suas coisas. A importância que têm para ele os espaços onde vai instalar o que pensou. Até que ponto os espaços o limitam, ou se é ao contrário, se vem primeiro o espaço, se é o espaço que o acorda. Os títulos que o Pedro Cabrita Reis dá às suas peças são sempre muito fortes. Quando é que vêm os títulos, de onde vêm?

54min

entrada livre

Câmara Neuronal /11, 12, 13 maio 22h

Adolfo Luxúria Canibal, João Martinho Moura, Miguel Pedro Guimarães

Câmara Neuronal é uma performance neuro/audio/visual desenrolando-se em torno da personagem do Adolfo Luxúria Canibal. Neste projecto os movimentos / interpretação física como também a atividade mental e sensorial do performer são traduzidos em composições sonoras e visuais, em tempo real, num ambiente de projecção imersiva. Um dos aspectos mais inovadores explorado neste projecto é a ligação estreita entre a narrativa e os aspectos emocionais do performer, conseguida através de um dispositivo de captura dos sinais fisiológicos neuronais (EEG – electroencefalograma) em sincronização com a estética visual e sonora . O capacete EEG, adornado com cabos que o ligam ao tecto evocam uma “ligação cerebral” ao sistema. Os sinais do capacete EEG são processados via wireless por software e treinados especificamente aos estados mentais do artista Adolfo Luxúria Canibal. A Arte Digital ficará a cargo de João Martinho Moura e a música a cargo de Miguel Pedro Guimarães. O evento traduz uma colaboração entre a Arte e Tecnologia.

Parceria: engageLab / Universidade do Minho; Rádio Universitária do Minho

30min / M16

5€

Cinema de Animação Experimental /15, 16, 17 maio 21h30

Paul de Nooijer e Menno de Nooijer

São reconhecidos no seu país, Holanda,  pelo seu trabalho experimental, apreciado e galardoado pelo mundo inteiro. Paul e Menno de Nooijer  têm corrido mundo com os seus diferentes trabalhos e pelas performances que levam a cabo. Três diferentes sessões, duas com exibição de obras e outra com uma performance, tendo como pano de fundo obras cinematográficas executados por pai e filho que sempre trabalharam em conjunto.

dia 15:

SAY GOODBYE (1975), 8’00
TRANSFORMATION BY HOLDING TIME (artist/model) (1976), 3’00
TOURING HOLLAND BY BICYCLE (1981), 4’00
BLACK AND WHITE BATHROOM (with Jerry King Musser), 3’00
AT ONE VIEW (1998), 7’00
I SHOULD SEE (1990), 2’00
STOP THE GREENHOUSE EFFECT (1992), 4’00
N.E.W.S., 4’00
RUIMTE (space), 3’00
ROUND MY PENINSULA 8000 STILLS (2005), 11’00
TRIP DOWN MEMORY LANE (2010), 8’00

60min / M12

dia 16:

Com alguns dos seus filmes como pano de fundo Paul e Menno de Nooijer fazem uma performance ímpar, jogando com os seus próprios corpos. Uma sessão diferente onde duas artes se cruzam, a da imagem e a da expressão corporal. Uma visão completamente diferente do cinema de animação tem o trabalho desta dupla de pai e filho, Paul e Menno de Nooijer.

60min / M12

dia 17:

REVIEW (1976), 10’00
TRANSFORMATION BY HOLDING TIME (1976), 3’00
TARTING OVER (with Jerry King Musser), 3’00
WINDOW PAINTING (1982) (with Jerry King Musser), 3’00
NOBODY HAD INFORMED ME (1998), 4’00
A FORTIFIED CITY (1990), 9’00
HET MISVERSTAND (THE MISUNDERSTANDING), 4’00
CREATION III SNOW (1992), 3’00
LOST IN AMERICA, (1982/2003)
THINK: WORLD PROBLEMS – WORLD SOLUTIONS, 00’30
STOP ACTION FACES (1992), 00’30
STRIPSHOW 1850 (2006), 10’00
IN HEAVEN (2010), 2’00

60min / M12

entrada livre

THE LAST WORDS OF DOMENICO + ATTIC TESLA /9 junho 21h30

THE LAST WORDS OF DOMENICO

Vitor Lago Silva

Este projecto utiliza as palavras de Domenico, personagem do filme “Nostalghia” de Andrei Tarkovsky. O discurso de Domenico é re-misturado e reconstruído num novo discurso através dos movimentos do performer, atribuindo-lhe novas vozes. Acredito que os discursos na rua de homens loucos ocultam várias verdades indesejáveis. Como diz J. Derrida, acredito que se desconstruirmos um discurso e o reconstruirmos novamente, atribuindo-lhe uma nova forma, é-nos possível descobrir novos significados desse discurso. O principal propósito deste projecto é re-misturar o discurso de um louco (Domenico), procurando desta forma revelar esses significados ocultos. O performer, equipado com um “Fato Sensível Wireless”, gera um discurso sonoro aleatório através dos seus movimentos e re-mistura esses sons através de uma luva sensível. Esse “FSW” está equipado com vários sensores que capturam alguns movimentos do performer.

Parceria: engageLab / Universidade do Minho; Rádio Universitária do Minho

7min / M16

ATTIC TESLA

João Maia e Silva e Vitor Lago Silva

“Attic Tesla” é um projecto de música experimental electrónica onde um performer sensível (equipado com o Fato Sensível Wireless) e um músico controlam instrumentos musicais digitais em tempo real para gerar temas musicais abertos pela interacção performer/público/música e, manipular a repetição da História e com um sistema wireless de envio dos dados dos sensores para um PC.

30min / M16

Nuno Bragança – U OMÃI QE DAVA PULUS de João Pinto Nogueira /8 junho 21h30

Nuno Bragança. Autor de três romances: “A Noite e o Riso”, “Directa” e “Square Tolstoi”. Uma colectânea de contos:”Estação”. E uma novela póstuma: “Do Fim do Mundo”. Argumentista de “Os Verdes Anos”, filme inaugural do Cinema Novo Português e co-realizador, com Gérard Castello-Lopes e Fernando Lopes, do filme “Nacionalidade: Português”. Católico e de família conservadora, milita no MAR (Movimento de Acção Revolucionária). Integra as Brigadas Revolucionárias de Carlos Antunes e Isabel do Carmo ao mesmo tempo que trabalha na representação permanente de Portugal junto da OCDE. A 7 de Fevereiro de 1985 morre aos 55 anos, num quarto de hotel de Lisboa. Nuno Bragança, quem foi?

75min

entrada livre

“O tapete Voador” de João Mário Grilo /10 junho 21h30

Este filme é uma viagem – de novo Marco Pólo é aqui a câmara de João Mário Grilo – ao reino maravilhoso da tecelagem dos tapetes da Pérsia.
Ligado nas origens à tradição nómada, o tapete vai ganhando uma dimensão expressiva e simbólica que, para além do uso quotidiano, o torna indispensável na mesquita e nos lugares de afirmação de poder e ostentação.

56min

entrada livre

“Dom Roberto” de Ernesto de Sousa /16 junho 21h30

Dom Roberto, de Ernesto de Sousa, estreou há cinquenta anos. Este filme de referência do Novo Cinema Português é exibido no ciclo Filmes de 1962 da CEC2012.

João é um pobre e descuidado “artista” de robertos, alcunhado pelas crianças, pomposamente, de “Dom Roberto”. Ingénuo e fantasista, transporta sempre consigo a “namorada” – um cartaz de cinema com uma bela rapariga.

100min

Entrada Livre

+info

Vídeo Gang, colectivo “Uzi Filmes” /21 junho 21h30

Nesta sessão do VideoGang irá ser apresentada uma retrospectiva de vídeos e curtas de um dos mais activos e criativos colectivos nacionais dos últimos anos do cinema independente. A Uzi Filmes foi uma marca ímpar nos videoclipes que assinaram com a sua marca de produção, e de estética. As curtas que produziram e continuam a produzir abriram também uma curiosidade sobre os seus autores.
Após a exibição dos vídeos e curtas realizadas, permitir-se-á uma conversa informal sobre as suas experiências singulares de produção, e sobre os desafios de quem se inicia na aventura de filmar em Portugal, qualquer que sejam os formatos audiovisuais adoptados.

“A Uzi Filmes foi um grupo de jovens realizadores, saídos da Escola Superior de Teatro e Cinema, que, não contentes com a pouca oferta de condições para filmar o que queriam, decidiram juntar-se para propor um forma nova de fazer as coisas. Oficializou-se como associação juvenil e durante algum tempo cunhou vários videoclipes e curtas-metragens do panorama nacional, criando uma espécie de carimbo próprio desta filosofia de trabalho em grupo. Hoje em dia a Uzi Filmes deixou de existir sob esse mesmo nome mas o mesmo núcleo que antes assinava o que da Uzi se ouvia falar, continua hoje a carimbar novas curtas, videoclipes e até mesmo longas low budget ou no-budget-at-all.”
Manuel Pureza, Vasco Viana, António Gonçalves, Ricardo Oliveira.

35min
entrada livre

Festival beat.bit /28 junho – 1 julho

Com o intuito de afirmar a animação como uma área de confluência artística no contexto atual do advento tecnológico, o festival beat.bit apresenta-se como um espaço experimental de abertura ao diálogo entre diferentes formas de expressão no domínio da animação. Simultaneamente, o conjunto de iniciativas programadas pretende fomentar a prática artística e sensibilizar novos públicos para a idiossincrasia estética deste tipo de arte.

beat.bit é também ponto de partida para a criação de um espaço de referência, de partilha e de encontro, projectando um futuro que se pretende colaborativo e que aportará à realidade artístico-profissional o contributo de criadores e promotores, quer ao nível de desenvolvimento de projectos de pesquisa e experimentação, quer na organização de eventos audiovisuais em animação.

dia 28:

21h Conferência – Pierre Hébert

22h30 Performance – Okaku

dia 29:

22h30 Performance – Kerbaj + Zingaro

dia 30:

17h Conferência – Andrea Martignoni

22h30 Performance – Hébert + Raon

dia 1:

16h Mostra dos trabalhos desenvolvidos no workshop com Pierre Hébert

17h Conferência Hervé Joubert-Laurencin

21h Performance – All Star Pierre Hébert + Mazen Kerbaj + Carlos Zingaro + Eduardo Raon

Metamorfoses /4, 5, 6 maio, 22h

A noção de Metamorfose é fugaz e enigmática. Transformar-se em animal não é uma metamorfose é, antes,  um grito último face a um projecto de sociedade humana.

Três personagens, não necessariamente humanas, habitam um mesmo espaço. Carregam em si o sentimento de não serem livres e a convicção profunda e tranquila de que a única certeza humana não é a piedade, justiça ou ternura mas a aceitação da natureza como ela é: maldosa e solitária. É essa aceitação da perversidade do mundo que lhes permite tomar as rédeas da sua existência, não contra a humanidade, não pela humanidade, mas apesar da humanidade.

Este espectáculo é uma interrogação sobre o destino do Homem, com todas as suas fantasias, contradições, poesia e fábula. Em última instância é uma derradeira alegoria sobre a impermanência  da vida.

Entrada: 5,00€

Ficha Artística
Criação: Mundo Razoável
Produção: Guimarães 2012 e Mundo Razoável
Composição Musical: Dimitris Andrikopoulos
Coreografia: Cláudia Marisa
Bailarino: Carlos Silva
Clarinete: Jordi Pons
Violino: Emanuel Salvador
Figurinos: Catarina Barros
Desenho de Luz: Rui Damas
Vídeos: Nuno Tudela
Produção Executiva: Inês Nogueira

FrameArt

Exposição Internacional de Vídeo Arte, Cinema Experimental e Performance Digital

FrameArt tem como principal objectivo tornar-se um ponto de encontro internacional na área da vídeo arte, cinema experimental, contando também com música e performance digital.
FrameArt será um evento transdisciplinar, uma área de reflexão e de difusão da criação de vídeo, cinema e performance, no qual os diferentes agentes estão activamente envolvidos.

Exposição
4 maio — 10 junho | CAAA + Mercado POP UP
inauguração 4 maio 19h

Artista em residência
Jakub Nepras /CAAA

Artistas convidados
Alberto Plácido /CAAA
José Carlos Teixeira /CAAA
Jorge Reis /CAAA

Obras seleccionadas das colecções da Fundação de Serralves, Centro de Arte Moderna Fundação Calouste Gulbenkian e Museu Colecção Berardo:
Helena Almeida /CAAA
Jemima Stehli /CAAA
Mário Garcia Torres /CAAA
Fernando Calhau /Mercado POP UP
Gerard Ritcher / Mercado POP UP
Grazia Toderi / Mercado POP UP
João Penalva / Mercado POP UP
João Tabarra / Mercado POP UP
Julião Sarmento / Mercado POP UP
Laurent Grasso / Mercado POP UP
Pedro Cabral Santo / Mercado POP UP
Reiner Ruthenbeck / Mercado POP UP
Richard Hoeck / Mercado POP UP
Yukihiro Taguchi / Mercado POP UP
Zoran Naskovski / Mercado POP UP

Conferência
8 maio 21h30 | CAAA
O Vídeo na Arte Contemporânea

Cinema Experimental

9, 14 maio / 8, 10 junho 21h30 | CAAA

Performance Digital
11, 12, 13 maio / 9 junho 21h30 | CAAA

Cinema de Animação

15, 16, 17 maio 21h30 | CAAA

Todos os eventos são de entrada livre excepto a Performance Câmara Neuronal que tem a entrada de 5€

Cinema/Guimarães CEC2012.
O projecto POP UP Culture é parte integrante do programa cultural de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. O Mercado POPUP é um dos eixos de intervenção do projecto e consiste na ocupação e dinamização do primeiro piso do Mercado Municipal de Guimarães.

CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura
Rua Padre Augusto Borges de Sá, 4810-523 Guimarães

Mercado Municipal de Guimarães
Rua do Mercado Municipal, 4835 Guimarães

O acesso ao Mercado durante o fim-de-semana é feito pelo piso -1
Todos os dias 14:30 / 19:00

Para mais informação:
www.frameart.eu
www.facebook.com/2012frameart

Open Studio /26 de abril, 17h

O artista visual Jakub Nepras, em residência no CAAA de 13 de março a 10 de maio, abre as portas do seu estúdio no dia 26 de abril para uma conversa sobre o seu processo artístico.

As inscrições podem ser feitas através do email: geral@centroaaa.org

Limite máximo de 10 pessoas

Vida no Campo, de Álvaro Domingues /14 abril, 16h


Apresentação do livro e conversa com o autor.

Vida no Campo não é uma, são muitas janelas abertas em simultâneo. Perdidos os nexos estáveis que desvendavam o filme-narrativa da realidade do rural, o actual contexto de mudança acelerada está a desmultiplicar até ao infinito as representações sobre a ruralidade: a pos-, a neo-, a des-ruralizacão.
A leitura do rural redistribui-se e dissipa-se em múltiplas esferas, ou, então, é condensada e fantasiada numa só. É impossível manter todas estas janelas abertas em simultâneo e daí nasce uma crise de sentido. É difícil reaprender o rural e sobre ele construir novas identidades. É difícil encontrar continuidades entre as memórias mais ou menos ficcionadas do passado e o que lhes está a acontecer. É difícil entender a simultaneidade e a contradição dos acontecimentos e o modo como se sucedem. É difícil, sobretudo, controlar as emoções acerca do que acontece. Estamos a um passo de uma crise total de sentido. Esta conjuntura produz-se numa hiper-abundância de imagens e elas organizam-se em múltiplas narrativas. Serão listas infinitas de imagens, sensações e emoções, uma Vida no Campo et cetera, isto é, uma vida que tende a conter uma infinidade de coisas e relações entre coisas.

Álvaro Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo e professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, onde também é investigador no CEAU-Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo.

[in dafne]

Vida no Campo
Álvaro Domingues
Dafne Editora, Porto, Março 2012
22,5×15,0, 320 p.

Conversa informal com Rui Horta e Rolf Hind / Danza Preparata


13 de abril, 19h / Entrada livre

No âmbito da sua mais recente criação “Danza Preparata”, Rui Horta afirmou: Cage é incontornável para a história da dança, não apenas pela sua longa colaboração com Merce Cunningham, mas sobretudo pela importância das suas reflexões teóricas e consequentes repercussões na história da criação coreográfica contemporânea. Este é o mote para uma conversa informal com o coreógrafo português e com o pianista inglês Rolf Hind sobre a importância de John Cage nos domínios da dança e da música.

Danza Preparata, da autoria de Rui Horta será apresentada no dia 14 de Abril no CCVF, no âmbito da Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e conta com as participações da bailarina Silvia Bertoncelli e do pianista Rolf Hind, que interpretará ao vivo as “Sonatas & Interlúdios” de John Cage.

Fotografia © João Messias

George Harrison: Living in the Material World /6 abril 21h30


/PARTE 1
George Harrison: Living in the Material World de Martin Scorsese

Alvo de fascínio e adoração sem limites desde os seus 17 anos, George Harrison explodiu na consciência pública como membro da mais famosa banda de sempre, os Beatles. Com os fab four, viajou por todo o mundo, conheceu toda a gente e atingiu a fortuna e a fama.

Entrada livre.

George Harrison: Living in the Material World /7 abril 21h30


/PARTE 2
George Harrison: Living in the Material World de Martin Scorsese

Alvo de fascínio e adoração sem limites desde os seus 17 anos, George Harrison explodiu na consciência pública como membro da mais famosa banda de sempre, os Beatles. Com os fab four, viajou por todo o mundo, conheceu toda a gente e atingiu a fortuna e a fama.

Entrada livre.

Apresentação do CD: Nuno Pinto, clarinet & electronics /21 abril, 15h


Entrada Livre

Programa:
I Apresentação do CD por Miguel Azguime
II Concerto de Nuno Pinto

Obras:
Miguel Azguime – No Oculto Profuso (medidamente a desmesura) (2009)
Cândido Lima – Ncáãncôa * (1995/2002)
João Pedro Oliveira – Time Spell (2004)

Nuno Pinto: clarinete /www.nunopinto.pt
Miguel Azguime: electrónica /www.azguime.net
Miso Studio: execução técnica
SOLISTAS SOND’AR-TE ELECTRIC ENSEMBLE | O Sond’Ar-te Electric Ensemble é grupo residente do Município de Cascais /www.sondarte.com

SOLISTAS SOND’AR-TE ELECTRIC ENSEMBLE: CLARINETE & ELECTRÓNICA
Constituído por músicos de excepção com carreiras individuais a solo, rápido se tornou evidente face a numerosas solicitações, de que era da maior importância desenvolver no seio do Sond’Ar-te Electric Ensemble, programas com obras a solo com electrónica, tirando assim partido das competências artísticas e técnicas dos músicos que o integram e dos meios tecnológicos disponíveis. Face ao desenvolvimento nas últimas décadas do repertório misto (combinação dos instrumentos acústicos com os meios electrónicos) para instrumentos a solo este projecto de parceria ganhou ainda mais urgência. Nuno Pinto, clarinetista incontornável no meio musical português tem desenvolvido desde há vários anos uma estreita colaboração com os compositores e motivado a criação de várias obras novas para o seu instrumento. Mas os desafios da interpretação musical tem ainda outros caminhos fascinantes para desenvolver e como resultado da sua colaboração com o Sond’Ar-te Electric Ensemble e o compositor Miguel Azguime, Nuno Pinto alia neste projecto as suas extraordinárias qualidades técnicas e interpretativas com o gosto pela descoberta e pela tecnologia. Por seu lado o compositor Miguel Azguime traz a sua longa experiência na utilização da tecnologia ligada à música para constituir com Nuno Pinto uma parceria excepcional na divulgação da nova música para clarinete e electrónica com especial destaque para a música de compositores portugueses. O trabalho de investigação e informática-musical desenvolvido nas últimas décadas no Miso Studio vem finalmente proporcionar os meios tecnológicos necessários à execução exemplar de um repertório exigente.

O amor é um franco-atirador /4 e 5 abril, 22h

O amor é um franco-atirador é uma roleta russa de suicidas enamorados. O árbitro do jogo é uma Menina Ruiva de onze anos e há seis jogadores, como as seis balas do revólver: o Tímido, a Beleza, o Pugilista, a Rapariga do Campo, o D. Juan e a Stripper. Esta peça é um álbum de biografias com confissões, canções, concursos de choro, beijos, combates de boxe, reconstruções de sonhos… Uma declaração de amor a todos os descrentes de amor.
“O amor é um striptease, mas além de tirares a roupa, vais tirando os órgãos: o coração, o cérebro, o estômago. Eu não quero apaixonar-me nunca mais.”

Preço: 5.00€

Encenação: Manuel Tur
Produção: A Turma, CEC Guimarães 2012