arquivo 2016 – jan / fev / mar

Extensões InShadows – 2016 – 11 Março às 21:30

O Festival InShadow anuncia o que nem todos conseguem descobrir por detrás de uma sombra: a imagem, o corpo e a tecnologia.
Um território de opções que nos levam a reflectir, sentir e percepcionar que a luz não se desassocia da sombra.

A 7ª edição do Festival InShadow 2015 único na sua programação e com o reconhecimento prestigiante do EFFE – Europe for Festivals, Festivals for Europe 2015-2016 foi de novo um sucesso comprovado e permitiu-lhe estar entre os melhores festivais de vídeo-dança do mundo.

InShadow esteve presente em 14 espaços diferentes da cidade de Lisboa e reuniu mais de 150 artistas em 19 dias de intensa programação. Recebemos cerca de 650 candidaturas oriundas de mais de 50 países, exibimos 48 filmes vídeo-dança, 12 documentários em competição com 10 prémios atribuídos.

Os grandes vencedores foram The Choreographer Mats Ek, de Andreas Söderberg & Björn Eriksson distinguido com o prémio Luna Andermatt, apoiado pela Conserveira de Lisboa para o Melhor Documentário; Off Ground de Boudewijn Koole, distinguido pelo Júri Oficial com o Prémio Schweppes para o Melhor Vídeo-Dança; Hang On – Carry On, de Michiel Vaanhold foi escolhido o melhor 1’ de vídeo dança e premiado com um prémio de formação etic.
O Prémio Melhor Realizador Português, com o apoio da Herdade da Comporta foi entregue a Joana Rodrigues com o filme Synchronism. O Melhor Filme Português, escolha Vo’Arte foi para Deriva de Aurélio Vasques & Bernardo Sassetti. A escolha do Público recaiu sobre Longing to Fly / Longing to Fall, Erika Janunger e o Melhor filme de Animação foi para Raquel Silvestre, a Pastora, de Marina Palácio.

LINK:
https://vimeo.com/156725311

11 Março 2016

21:30h

Custo do bilhete – 3,5€

inshadows

Workshop de Dança Contemporânea – António Cabrita e São Castro – |acsc|

A dupla de criadores, António Cabrita e São Castro, propõe uma partilha do processo criativo baseado na sua mais recente criação, Rule of Thirds. O universo da obra fotográfica de Henry Cartier Bresson dá o mote para a pesquisa e desenvolvimento de material físico utilizando ferramentas de composição coreográfica em cruzamento com a criatividade de cada participante.

A partir do conceito de uma obra visual estática, o objectivo principal é a tradução física de toda a forte carga emocional e humana, reflectidas nas imagens do fotógrafo, utilizando esse tempo fragmentado e enquadrado do real na sua componente mais objectiva, técnica e intuitiva como reflexão do movimento que se encontra em pausa e o acto criativo de o inserir numa dramaturgia que desdobra o corpo em várias possibilidades de continuidade.

Dessas escolhas intuitivas em contraponto com lógicas de criação, propõe-se a descoberta do momento decisivo no acto criativo, tudo isto numa abordagem somente através do corpo e todo o seu potencial.

FORMADORES

António Cabrita estudou na Escola de Dança do Conservatório Nacional, é licenciado em dança pela Escola Superior de Dança mas estudou igualmente Cinema na New York Film Academy e Criatividade Publicitária na Restart. Trabalhou com Rui Horta, Né Barros, António Tavares, Tânia Carvalho, Ana Rita Barata, Hofesh Shechter. É artista residente na companhia alemã SilkeZ./Resistdance. Tem dado workshops de composição coreográfica e de video em vários países europeus.

Desde 2011 desenvolve o projecto |acsc| com São Castro. A sua última criação, PLAY FALSE ganhou recentemente o Prémio Autores SPA 2015 – Melhor Coreografia.

São Castro iniciou os seus estudos em dança no Balleteatro Escola Profissional de Dança e Teatro no Porto e licenciou-se na Escola Superior de Dança em Lisboa. Fez parte da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e Ballet Gulbenkian. Trabalhou com Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Clara Andermatt, Rui Lopes Graça, Benvindo Fonseca, André Mesquita / Tok’Art, Tânia Carvalho e mais recentemente Hofesh Shechter. Frequentemente dá aulas e workshops de Dança Contemporânea.

Desde 2011 desenvolve o projecto |acsc| em colaboração com António Cabrita. A sua última criação, PLAY FALSE ganhou recentemente o Prémio Autores SPA 2015 – Melhor Coreografia.

DIA | 12 Março 2016

HORÁRIO | 10h – 14h

LOCAL | CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura

Nº PARTICIPANTES | 8-20

PREÇO | 15€

PÚBLICO-ALVO | Profissionais e estudantes das artes performativas (bailarinos, performers, actores) com experiência ou interesse em dança/movimento.

 

FICHA DE INSCRIÇÃO

Composições, de Laura San Segundo

postInauguração 20 Fevereiro 16h / até 9 Abril

Galerias #1 e #2

A exposição ‘Composições’ é uma instalação fotográfica de Laura San Segundo, fotógrafa em ascensão natural de Madrid, premiada já por diversas vezes pelo seu trabalho singular.

Esta exposição mostra dois momentos distintos do seu trabalho, nunca antes postos em diálogo:

O primeiro, com duas séries de trabalho – ‘Paralelo’, 2013 e ‘Short Series’, 2014 – que, embora distintas, partilham um processo muito semelhante na sua estrutura e sequência: através do diálogo entre diferentes imagens que partilham o mesmo universo estético ou conceptual, explorando o facto de a leitura de uma imagem poder ser completamente alterada ou redireccionada, estando ela isolada, ou em relação com outra imagem;

O segundo corpo de trabalho trata a fotografia de natureza morta, com as séries ‘A Study’, 2014, ‘Photographs with Vegetables’, 2014 e ‘Giorgio Morandi’, 2013. Estas naturezas revelam uma abordagem conceptual com fortes referências à história da pintura. Tendo como modelo objectos e comida, estas imagens narram o presente através de uma estética associada ao passado.

Com o apoio:

ApoioCOR

A LINE MADE BY WALKING, de Luís Esteves

postInauguração 20 Fevereiro 16h / até 9 Abril

Galeria #3

As fotografias apresentadas foram efectuadas a partir de uma série de percursos realizados na cidade de Guimarães durante os meses de Abril e Maio de 2013.

Reflectindo sobre o património edificado desta cidade procurou-se evidenciar as relações de proximidade existentes entre as diferentes tipologias arquitectónicas encontradas.

Para cada imagem, associado ao método de captação fotográfico tradicional foi desenvolvido um processo de montagem que articula duas fotografias de dois lugares distintos, da mesma cidade, a partir de uma linha horizontal-comum.

Demonstrando interesse na aproximação entre as duas partes de cada uma das imagens, o presente exercício pretende reconhecer a verdadeira dimensão social e patrimonial da própria cidade. “Tudo tem importância na relação do espaço – as formas em si, a relação entre elas, o espaço que as limita.” (Távora 1962)

Ricardo Jacinto : violoncelo + electrónica

post30 Janeiro, 18h

Entrada 3,5€

Servindo-se de um sistema de amplificação sonora distribuído por diferentes pontos do violoncelo, Ricardo Jacinto explora a possibilidade da fragmentação sónica dos seus gestos e do corpo do instrumento. No decorrer das improvisações, a imersão nas subtis cambiantes timbricas do violoncelo é articulada com a auscultação do espaço acustico e da paisagem sonora circundante, num processo que se assemelha a um mapeamento sonoro da performance musical num momento e lugar especificos.

Biografia

Oriundo de Lisboa, Ricardo Jacinto tem vindo a construir, em articulação com a sua actividade como artista plástico, um interessante percurso enquanto violoncelista com actividade regular no campo da música improvisada e experimental. Marcada por uma abordagem de exploração minuciosa em torno das potencialidades tímbricas e harmónicas do instrumento, colabora regularmente com o saxofonista Nuno Torres nos CACTO, para além de encontros com músicos como C Spencer Yeh, Ernesto Rodrigues, Angélica Salvi, David Maranha, Jean Luc-Guionnet, Helena Espvall, Luis Lopes, Norberto Lobo, Gustavo Costa, Pedro Rebelo, Rodrigo Pinheiro ou Shiori Usui. É membro dos PINKDRAFT, PARQUE, PHONOPTICON e LISBON FREEDOM UNIT. A sua música foi editada pela Creative Sources e Shhpuma Records. Actualmente é investigador no Sonic Arts Research Center da Queen´s University em Belfast.

ALBUQUERQUE MENDES: ⎯ NUNCA FIZ UMA EXPOSIÇÃO DE DESENHOS

postInauguração dia 12 Dezembro 16h / até 13 Fevereiro 2016

Curadoria: Paula Pinto

A exposição consta de algumas dezenas de cadernos de desenho de Albuquerque Mendes, produzidos num espaço temporal de vinte cinco anos, mas nunca antes mostrados. O material em questão tem sido executado num registo quase diário e com um carácter privado. Os cadernos acompanharam o autor por diferentes geografias e relacionam-se com as suas vivências socio-culturais, servindo como registo rápido dos seus pensamentos, da leitura de jornais diários e de livros de poesia, do encontro com grafismos publicitários e palavras soltas. Enquanto desenhos, estes registos são espaço de acontecimentos e apontamentos do mundo que carregamos, pertencendo ao domínio criativo e inconsciente. A sua sequência quase nunca é coerente; como no quotidiano, as referências que os desenhos atravessam e testemunham são díspares, apesar de se constituírem como rotinas.

Albuquerque Mendes traz para o campo artístico as fantasias do mundo real e confronta o domínio sensível com o inteligível: nos desenhos dos cadernos encontram-se muitas personagens, os seres andróginos que povoam as suas pinturas, as cenas eróticas em que se deixam encontrar e os pequenos apontamentos que descontextualizados, os ridicularizam e nos trazem de volta ao entorno banal. Habitando numa fronteira fina entre o glamour e a decadência, os cadernos funcionam simultaneamente como memória diária e como máquina de esquecimento, onde o tempo acumula os traços do seu curso irreversível. À medida que os cadernos são preenchidos, vão sendo guardados nas gavetas do atelier.

A dificuldade do manuseamento de cadernos pelo público num espaço expositivo e a sua natureza privada, limitam a sua exposição. Alguns cadernos foram contudo integralmente digitalizados e montados em diaporamas, para que os seus desenhos e sequências possam ser visualizados de forma fugaz. O objectivo desta exposição é o de trazer o espectador até ao desenho, revelando-lhe a existência de um mundo que está por abrir. Esta exposição é uma manifestação de práticas que sem chegarem ao museu, antes cruzam tempos históricos e geografias, referências eruditas e ordinárias, vivências e inquietudes, a sorte e o destino. Desafiando a margem do erro, Albuquerque Mendes usará ainda as paredes da galeria para realizar um desenho-performance: o desenho em ato.

Com o apoio:

logotipo DGA copy

A CHINA FICA AO LADO – EXPRESSORIENTE DUO & Escola de Bailado de Fafe

23 Janeiro, 17h

Tributo a Maria Ondina Braga
Concerto performativo – EXPRESSORIENTE DUO  & escola de bailado de Fafe

Entrada: 3,5€

O ExpressOriente Duo, fundado em 2006 e composto pelo guitarrista Carlos Lima e pelo flautista José Gil Magalhães, inicia nova viagem através de um intercâmbio entre culturas.

A partir da Obra, A China Fica ao Lado, da escritora portuguesa Maria Ondina Braga, escrita no ano de 1968 em Macau, surge a inspiração para o processo criativo que dá origem ao projecto que ora se apresenta.

Aos compositores Portugueses, Pedro Junqueira Maia, Ângela Lopes e Rui Dias, foram encomendadas obras que, de forma singular e individualizada, revelem a sua própria interpretação, sobre os contos de Maria Ondina.

PROGRAMA
Prelúdio
Rui DIAS [n. 1974]
O Homem do Sam-un-ché, obra para guitarra e flauta

Interlúdio I
Ângela LOPES [n. 1973]
Fong – Song,  obra para flauta solo e electrónica

Interlúdio II
Pedro JUNQUEIRA MAIA [n. 1971]
A China Fica ao Lado, obra para recitante, flauta, guitarra e eletrónica

TOMORROW, TODAY WILL BE YESTERDAY

postTOMORROW, TODAY WILL BE YESTERDAY
Angles and distance, time and perspectives

Inauguração 12 Dezembro 16h / até 13 Fevereiro 2016

Galeria #3
Instalação colectiva (sound/video art)

Sugerindo o título do projecto como inspiração para uma livre interpretação, foram convidados sound artists de todo o mundo para elaborarem uma peça sonora e um video/fotos para uma apresentação pública onde o som é acompanhado pela exibição das imagens. Imagens dispostas aleatoriamente de forma a não coincidirem com as peças sonoras do mesmo autor.
Em vez de um exercício de ligação óbvio entre imagem e som, sugere-se aqui explorar e experienciar a forma como os sons moldam as imagens e vice-versa, mesmo sem uma ligação evidente, excepto a ligação com o título. Um aparente retalho de imagens descontextualizadas que se poderá tornar numa sugestão de diferentes perspectivas dentro do tempo de cada peça sonora.
Rui Almeida

Com: Alfredo Costa Monteiro (PT/ES), Artificial Memory Trace (Slavek Kwi) (CZ/UK), Darius Ciuta (LT), Elisabetta-Senesi (IT), Fernando Ribeiro (PT), Iride Project – Massimo Davi & Monica Miuccio (IT/IE), John F. Barber (US), Juan Carlos Vasquez (CO/FI), Lin Culbertson (US), Loren Chasse (US), Luigi Morleo (IT), Luís Antero (PT), Manuel Rocha Iturbide (MX), Mathieu Ruhlmann (CA), MUfi.re (PT), Nichola Scrutton (UK), Nuno Miranda Ribeiro (PT), Osvaldo Cibils (UY/IT), Paul Collins (CA/FR), Philip Mantione (US), sonosFera (PT), Steve Roden (US), Takamitsu Ohta (JP), Una Lee (KR/UK).