arquivo 2015 – abri / mai / jun

TERCEIRA VIA™/KOLMAS TIE™

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Sábado dia 9 de maio, 19h30

TERCEIRA VIA™/KOLMAS TIE™

Uma conferência de imprensa de Riku Nuutti Koistinen [aka Rogério Nuno Costa]

TERCEIRA VIA™ inicia o Ano Um (biénio 2014/15) do projecto Universidade/Yliopisto, uma plataforma meta-educacional que acontece entre dois extremos da €uropa: Portugal e Finlândia. A performance constrói-se a partir de uma síntese textual, em jeito de programa de acção partidária, que aglomera todos os empreendimentos performativos que Rogério Nuno Costa tem vindo a escrever e a apresentar desde 2008, projectos onde a investigação meta-teatral, a contaminação por discursos oriundos da Ciência, da Tecnologia, da Cultura Pop, da Filosofia, e a autonomização/emancipação da dramaturgia em detrimento do objecto-espectáculo se verificam cada vez mais. Para tal, ficcionaliza-se um partido político, um guru espiritual e uma ideia mais ou menos espectacular de comício, para se falar de uma terra prometida, onde o Fim ascende à categoria de Nação: Fim-Lândia. Ao mesmo tempo, ensaiam-se teorizações metafísicas disruptivas sobre o devir do Humano, numa atitude demissionária e distópica em relação à Europa em que vivemos, a partir de uma alegoria pós-apocalíptica sobre a Neutralidade enquanto conceito operativo ao mesmo tempo ético e estético. Numa perspectiva mais lírica, TERCEIRA VIA™ corresponde à tentativa de transformar o fascínio por um País num programa filosófico e espiritual, suprimindo o Real histórico em favor de uma elasticidade espácio-temporal que derruba todas as duplicidades: nem mais, nem menos, nem mais ou menos. Igual.

Concepção, Texto, Interpretação: Rogério Nuno Costa | Colaboração: Cátia Pinheiro | Webstreaming: Daniel Pinheiro | Artwork: António MV | Participação Especial: Kirsi Poutanen | Tradução: Mika Christian Tissari | Apresentadora de Continuidade: Ágata Pinho | Fotografia Promocional: Daniela Silva | Apoio a residências: Núcleo de Experimentação Coreográfica (Porto), HIAP (Helsínquia), EIRA (Lisboa) | Co-produção: Circular Associação Cultural, Curtas Metragens CRL, Solar Galeria de Arte Cinemática, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian | Acolhimentos: Clube Ferroviário/SillySeason, Galeria ZDB/Rabbit Hole, Teatro Académico Gil Vicente/Colectivo 84 (Festival END), Mala Voadora, DNA Lisboa, GNRation, XL Art Space (Helsinki), Centro para os Estudos da Arte e Arquitectura, ZonaD dancelabs/Gabriela Tudor Foundation (Bucharest) | Agradecimentos:  Mickaël Oliveira, Teatro Praga, Joana Ribas, Mika Palo, Ana Fradique, Jaakko Kiljunen, Eva Malainho, Toni Ledentsa, Diana Bastos Niepce, Klaus Ittonen, Cristiana Rocha, Ulla Janatuinen, Paulo Vasques, Plano Geométrico, José Nunes, Paulo Mendes, Pedro Penim, José Capela, Rute Pimenta, Balleteatro, João Nemo, António Pita, Fátima São Simão.

Performance falada em Português, Inglês, Finlandês e Novilíngua.

Rogério Nuno Costa é artista, investigador, professor, curador e escritor em vários projectos coolturais e pós-artísticos, formalmente americanos, conceptualmente europeus, religiosamente Kopimistas, filosoficamente Piratas e literariamente re-re-realistas (ou realistas gagos). Com formação académica na área da Comunicação, considera-se um observador (participante) com uma curiosidade mórbida pela arte que se parece mesmo com Arte, só devolvendo o resultado das suas investigações porque é o que manda o Código Deontológico dos Jornalistas. Na persona do Chef Rø, tem elaborado inúmeros cruzamentos da Cozinha Conceptual™ com as artes performativas e os novos media, pretendendo com isso que a Arte se eleve à categoria de Gastronomia (o contrário já foi feito). Não é actor; considera que todos os trabalhos de teatro/performance que realizou em colaboração com diversos artistas e companhias foram trabalhos de consultoria. Prepara para 2015 a construção (from scratch) de uma “Universidade” e o lançamento (no espaço e no tempo) do musical techno “€TRASH”.

www.rogerionunocosta.wordpress.com

www.facebook.com/rogerionunocosta.art

www.facebook.com/cheff.roo

Basttuz – Semilla#1 & les portugais sont travailleurs

postInauguração dia 2 de Maio, 16h / Até 14 Junho

A instalação Semilla#1, realizada em João Pessoa, Brasil, em colaboração com a Energisa e Fundação Ormeo Botelho, durante Festival Cineport 2014, fora projectada usando materiais de sucata da companhia eléctrica e de outras empresas de reciclagem da região, e que consistia em deslocá-los do seu depósito final para um outro espaço, criando-se assim novas interpretações possíveis, para lá das suas funcionalidades naturais que inicialmente haviam sido criadas. Dessa instalação temporária, resta apenas o seu registo vídeo e fotográfico.

Serão ainda apresentados os mais recentes trabalhos de pintura, produzidos em chapa e madeira, dando continuidade ao projecto anterior les portugais sont travailleurs iniciado em 2012.

Basttuz

Luís Canário Rocha – O Peso por trás dos Olhos

postInauguração dia 2 de Maio, 16h / Até 14 Junho

“Quando me pesa por trás dos olhos, em vez de os fechar eu forço-os a ver mais longe. E dói.”
O artista propõe-se explorar a “problemática do Normal”. Não existe consciência do problema regular, pois se existe regularmente, se existe muito, se sempre existiu, é normal e não faz mal. É normal pensar mais no Eu do que no outro.
A domesticação do olhar face ao problema do outro, o sentimento de indiferença, está presente em nós de tal forma que é tido como normal.
Como indivíduo integrado na sociedade e agente cultural, o artista é parte do problema.
O Peso por trás do Olhos actua como forma de inverter e reeducar o seu olhar e a sua relação com o outro.

Luís Canário vive e trabalha em Guimarães.
Utiliza como meio de expressão principal a pintura, alargando porém o seu leque de opções para outros meios tais como o desenho, a escultura e a fotografia.
A sua preferência pela reutilização de materiais como cartão, madeiras e lonas para suporte, representam a sua preocupação acrescida pela reciclagem destas matérias, aproveitando as suas características mais rudimentares como parte integrante do seu trabalho.
Na sua prática artística expõe o contexto social em que está inserido e reflecte a sua preocupação sobre questões de cariz sociocultural que constantemente se vê confrontado.
Todo o trabalho representa o seu modo de experienciar e confrontar com a realidade, traduzindo-se assim num exercício constante de reflexão interior sobre o seu modo de estar e actuar perante a sociedade e o mundo.

The Legendary Tigerman

26 Abril, 19:30h

The Legendary Tigerman toca sobre filmes Super 8, ao vivo no CAAA.

Entrada livre

Amor Marginal

postInauguração 16 Maio, 16h / Até 14 Junho

Amor marginal trata-se de uma exposição que resulta da colaboração de alunos de Mestrado da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.  É uma parceria entre os artistas do Mestrado de Práticas Artísticas Contemporâneas e os alunos de Curadoria e Crítica de Arte do Mestrado em Estudos Artísticos.

 

 

AMOR MARGINAL
A margem é o local privilegiado que o centro não pode ocupar.

A distinção generalizada dos géneros feminino e masculino vai para além da natureza biológica, inclui comportamentos, formas de vestir e de estar, nível salarial, entre outros. Mas como é visto um ser humano que decide vestir-se e comportar-se de acordo com o que a sociedade definiu para o sexo oposto? Teremos forma de enquadrar e classificar este outlier? Deveremos considerar um ser híbrido ou alargar a lista de géneros? Será que a sociedade controla, estigmatiza, e dita essa divisão de géneros que abrange muitos outros aspectos para além do sexo de nascença?

Se viajarmos no tempo até ao ano de 1975, no primeiro filme realizado por Serge Gainsbourg, Je t´aime moi non plus, traduzido para português, Amor Marginal, este paradoxo era abordado através de um drama existencialista a propósito da impossibilidade de amar. Os trabalhos dos artistas Ana Santos e Paulo Aureliano da Mata encaixariam, assim, nesta marginalidade quer no que se refere à não submissão em relação à divisão rígida de géneros segundo critérios bem definidos e ditados pela sociedade, quer pela partilha de vivências e traumas amorosos longe das convenções moralmente aceites.

Curadoras: Ângela Susana e Ana D´Almeida

Biografias

ANA SANTOS (Lousado – Portugal, 1992)
Frequenta o Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas Faculdade de Belas Artes do Porto. Licenciada  em Design e Comunicação Multimédia pela Escola Superior Artística do Porto.

ExposiçõeS Colectivas
.Multiplicidades V
Exposição dedicada à obra gráfica, apresenta uma selecção de trabalhos de estudantes do curso de sten- cil, linogravura, gravura, serigrafia, impressão digital e livros de artista.
Local: 1ºAvenida

.Individual – The Acceptance and Share
Conceção: Angelina Nogueira e Ana Santos
Local: Fundação Serralves (Serralves em Festa 2014)

.3ºSalão de Outono da América Latina
Local: Galeria Marta Traba São Paulo, Brasil

PAULO AURELIANO DA MATA (Inhumas – GO, Brasil. 1987) é historiador da arte de performance, membro fundador da Cia. Excessos e da eRevista Performatus, organizador e diretor da Mostra Performatus, e performer. Atualmente, é mestrando em Práticas Artísticas Contemporâneas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em Portugal. Licenciou-se em História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Participou das coletivas nacionais e internacionais: XVIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira: “Olhar o passado para construir o futuro” (Vila Nova de Cerveira, Portugal) ; Vitrine de Projetos: Ensaios sobre a Fronteira (Memorial da América da Latina, São Paulo, SP, Brasil, 2014); Orexia (Barracão Maravilha, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2014); Corpo (i)materializado (Mostra Performatus #1, Central Galeria de Arte, São Paulo, SP, Brasil, 2014); entre outras.

Lobo Caseiro, de Paula Oinonen

postInauguração 21 Março 16h | Até 26 Abril

Paula Oinonen (1960), pintura a óleo.

Good Childhood – Guidebook – 13 Lessons of Sanity, de Miguel Ambrizzi

postInauguração 21 Março | até 26 Abril

“Good Childhood – Guidebook – 13 Lessons of Sanity” é um conjunto de desenhos que reconstituem memórias episódicas da infância do artista. Esses desenhos lineares são apresentados como um livro de instruções, um manual que joga com a ambiguidade entre o certo e o errado, onde adultos ensinam ações de má conduta como lições para uma infância saudável. Há um estranhamento nesse jogo entre o ético e o antiético, numa provocação sobre a veracidade dos factos representados, se estes foram ou não realizados. Esses desenhos protocolares se apresentam como substitutos das ações, ou seja, o artista e quem vê tais instruções experimentam a ação através do desenho. Desta forma, este assume uma função performativa e é experimentado como lugar e inscrição de uma performance virtual.