2024 – jan / fev / mar

POST . BRAINLESS DUCK

29/03 . 22h . Entrada 5€

POST – Power On Self Test

15 anos após a separação da sua antiga banda, Ruben Monteiro (Alluminia, Albaluna), Pedro Fortunato (Alluminia, The Red Velvets) e Davide Silva (Alluminia, Project Drizza) juntaram-se a Christian Marr’s (Avalonia, Albaluna) para reviver canções antigas e criar novas. O nome da banda, herdado do único álbum de longa duração dos Alluminia, desafia o destino e simboliza como a amizade e a música podem ser laços fortes que ligam as pessoas através da passagem do tempo. Com um leque de influências que engloba o thrash metal, a música tradicional e a música eletrónica, a banda, que ao vivo se apresenta em trio, recusa a intrincada taxonomia da música contemporânea.

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Brainless Duck

Trio proveniente de Felgueiras, praticante de um Stoner puro e duro, sem tretas nem espinhas. Com assumidas e notórias influências Doom, riffs lentos que nos atingem com uma distorção densa e abrupta, voz adequada à altura do seu frontman, conjugada em melodia com uma segunda voz originária do baterista e um baixo pujante e sempre presente, estes entre outros, são alguns dos aspectos que caracterizam os Brainless Duck. A banda lançou a 20 de Abril de 2022 o seu EP de estreia – “Hitchhiking”. Encontra-se actualmente em estúdio a gravar aquele que será o seu segundo EP.

CANCRO . DJ CO2

30/03 . 22h . Entrada 5€

Os CANCRO são um trio de variedades formado por Tiago Lopes, José Penacho e Fábio
Jevelim.
Juntaram-se em 2019 sem ideias esquematizadas ou paradigmas por desvendar. O intuito
era apenas dizer o que lhes apetecesse, da forma que lhes apetecesse.
O resultado foi uma série de canções de contracultura compostas por melodias electrónicas,
electrizantes e negras.
A 11 de Setembro de 2019 saiu o primeiro disco + e conseguiram apresentá-lo em salas
como Sabotage Rock Club, Casa Independente, MusicBox, Hard Club, SHE, Salão Brazil,
tendo, inclusive, feito a primeira parte de Fat White Family. Passaram ainda pelo Festival
Bons Sons, Capote Fest e Festival Iminente.
Depois da pausa forçada que vivemos a nível mundial, os CANCRO regressam agora aos
discos. Influência Artificial foi gravado e produzido pela banda nos estúdios HAUS, tem
mistura e masterização de Fábio Jevelim.

DUQUES DO PRECARIADO

15/03 . 22h . Entrada 5€

Foram dois, foram cinco, agora talvez sejam mais, talvez sejam menos. São o Pedro Mendonça e o João Fragoso de certeza. Dão-se a conhecer com o single “Lacerda”, do disco “Antropocenas”, lançado pela mão da Lux Records. Através dele temos entrada directa para o universo peculiar de letras acutilantes e irónicas, sobre questões sociais e políticas, incluindo a precariedade no trabalho, os traumas históricos e a vida na cidade. Parece que este Lacerda foi feito para tentar vender a uma fadista. A fadista não quis. Resolveram dar-lhe música.

Algo misteriosos e pouco ou nada presentes nas redes sociais, perguntámos ao ChatGPT se conhecia os Duques do Precariado e obtivemos a seguinte resposta: “Sim, conheço os Duques do Precariado. São uma banda portuguesa de rock alternativo que foi formada em Lisboa. Eles são conhecidos por suas letras críticas e engraçadas sobre questões sociais e políticas, incluindo a precariedade no trabalho e a vida na cidade. Se você está procurando uma banda com uma abordagem única e divertida, esta pode ser uma boa opção para você.”

EKSTASYAS #2

16/03 . 23h59 . Entrada 5€

Segunda edição do Ekstasyas com 2 B2B que prometem incendiar a pista e providenciar muita dança.
Anunciamos também a entrada de @sssnieee como novo catalisador deste movimento!
Ficamos à vossa espera!

TRICYCLES

23/03 . 22h . Entrada 5€

Os Tricycles são uma banda de Lisboa, com ligações a Coimbra. Tanto o primeiro álbum, “Tricycles”, de 2019, como o segundo “White sharks don’t eat flowers”, editado no final de 2023, têm edição da conimbricense Lux Records, onde bandas como Belle Chase Hotel, Mão Morta, Sean Riley & The Slowriders, Legendary Tigerman ou Birds Are Indie lançaram alguns dos seus discos. Os Tricycles são Sérgio Dias (bateria), Rui Tiago Narciso (baixo), Afonso Almeida (guitarra eléctrica, voz) e João Taborda (voz, guitarra acústica, teclas).

Mais de quatro anos depois do lançamento do homónimo álbum de estreia, os Tricycles mostram “White sharks don’t eat flowers”. A hibernação pandémica não os congelou. Pelo contrário, continuaram a busca inquieta do ponto de equilíbrio melódico e lírico entre a raiva e a contemplação.

O resultado é um álbum com maior maturidade, oferecendo um som mais cru e expansivo e, simultaneamente, mais homogéneo. Sem pudores e complexos, os Tricycles continuam a pedalar, comendo e bebendo o que lhes apetece das férteis terras da pop e do rock. Oferecem-nos agora uma espécie de diário da viagem em catorze etapas que continuam a mostrar que a empatia e a ironia são compatíveis e não abandonaram a banda, mesmo depois de algumas doses de vacina.

“White sharks don’t eat flowers” foi gravado nos estúdios da Blue House, por Henrique Toscano (Birds Are Indie), misturado e masterizado por João Rui (a Jigsaw / John Mercy), e produzido por João Taborda e Afonso Almeida, dos próprios Tricycles.

MAPA 6

Astronauta Associação Cultural

23/03 . 23h . Entrada 8€

Nesta sexta edição começamos a aventura no dia 23 de Março.

Ao leme do foguetão vamos ter:

@sfistikated – 23H00
@paraguaiiband – 00H00

Entrada – 8.00 euros

MAPA tem o apoio do @municipiodeguimaraes através do programa IMPACTA

DAISY CAPITAL HOTEL

02/03 . 22h . Entrada 5€

Nascidos em 2018, com o lançamento da primeira demo em 2019 e logo depois o EP “Fortuna”, em 2020, os lisboetas Daisy Capital Hotel têm vindo a afiar um som repleto de ganchos orelhudos e riffs em zig-zag, que deambula entre o post-punk mais endiabrado e efervescente, o rock alternativo e a pop.
Em 2023, editam “fiasco”, o primeiro disco, produzido pela banda e misturado por Guilherme Gonçalves (The Legendary Tigerman, Cabrita), que os leva numa tour de clubes nacionais com passagem por salas tão emblemáticas como a Galeria Zé dos Bois (com os norte-americanos PILE), Maus Hábitos, Texas e Bang Venue.

João Moreira (Voz/Guitarra)
Filipe Nunes (Baixo/Voz)
Rúben Lopes (Guitarra)
Alexandre Bandola (Bateria)

THEM FLYING MONKEYS . VAN BLOOM

08/03 . 22h . Entrada 5€

Os Them Flying Monkeys são uma banda de rock alternativo, de Sintra, criada por 5 amigos de longa data: Diogo Sá (guitarrista), Francisco Dias Pereira (teclista), Hugo Luzio (baterista), João Tomázio (baixista) e Luís Judícibus (guitarrista e vocalista).
O seu primeiro Os Them Flying Monkeys são uma banda de rock alternativo, de Sintra, criada por 5 amigos de longa data: Diogo Sá (guitarrista), Francisco Dias Pereira (teclista), Hugo Luzio (baterista), João Tomázio (baixista) e Luís Judícibus (guitarrista e vocalista).
O seu primeiro EP, Them Flying Monkeys, foi editado de forma independente em 2015 e conduziu a banda à sua primeira tour nacional de clubes, durante a qual venceu os prémios do XXI Festival de Música Moderna de Corroios, do Vodafone Band Scouting e do EDP Live Bands.
No seu primeiro LP, Golden Cap, editado pela Sony Music em 2017, a banda revitalizou a sua sonoridade, enveredando por um psicadelismo pop-rock que caraterizou boa parte do seu percurso.
Entre 2017 e 2018, a banda realizou a sua segunda tour nacional, pisando os palcos de festivais como o NOS Alive, o BBK Bilbao (Espanha), o Vodafone Mexefest, a Festa do Avante!, entre outros.
Os Them Flying Monkeys encontram-se agora a gravar o seu terceiro LP, com data de lançamento prevista para Abril, onde aliam o seu lado mais robusto e explosivo à exploração de novos elementos eletrónicos na sua instrumentação.

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Van Bloom são Debi, Vasco e João, são Fafe e são Roque
Van Bloom são manhãs de Domingo, conversas de esplanada e riffs para bater o pé, cravados por um som que mergulha o fundamento rock nas suas diversas formas e feitios, com salto engrupado no punk e no psych.
Com passagens pelo FEN Festival e Sonus Art Fest em 2023, preparam agora o seu EP de estreia, “Musing”, a sair em Abril de 2024, numa corrida de 5 voltas com paragens na descoberta da nossa identidade, na introspeção e no crescimento.

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BICHO CARPINTEIRO

23/02 . 22h . Entrada 5€

BICHO CARPINTEIRO apresentam o seu álbum de estreia!
Um disco que celebra um passado e uma tradição renovados, processados e amplificados – uma tradição aumentada.
Violas tradicionais quase extintas, camadas de adufes e bombos, beats pesados e sintetizadores que fazem vibrar paredes, esta é a receita com que os BICHO CARPINTEIRO “olham para a frente e cantam Aioioai!”.

Por entre samples de voz de recolhas no Portugal profundo, entre fados e chulas, violas em duelo sobre ritmos bem marcados, texturas acústicas e eletrónicas e uma ligação a melodias e modos que são intemporais e que nos falam ao mais fundo da nossa identidade, este BICHO CARPINTEIRO faz a festa
sem pedir licença, reafirmando a séria capacidade de Rui Rodrigues (Dazkarieh, Uxukalhus, Casuar:) e de Diogo Esparteiro (Royal Bermuda, Pás de Problème) transformarem cada uma das suas visões criativas não apenas em válidas experiências de estúdio, mas antes de mais em muito originais manifestos de palco.

EKSTASYAS #1

23/02 . 23h59 . Entrada 5€

Inspirados por Orfeu e rituais na selva, juntamos-nos, à procura de criar um espaço e um tempo de efervescência comunitária, um lugar onde se é o que se é e se dança.

Vai ser um de cada vez? B2B2B? B3B? Tudo ao mesmo tempo? 🤷🤷‍♀️

Vai ser a primeira Ekstasyas!

BANDO À PARTE ROCK N’ ROLL NIGHT

24/02 . 22h . Entrada 5€

A Bando à Parte e o CAAA programam uma noite de Rock N’ Roll com os Djs convidados:
The Legendary Tigerman
A boy named Sue
Rodrigo Areias
Jorge Quintela

O evento tem como objetivo uma angariação de fundos para a programação de música da BlackBox do CAAA.
Entrada 10€ com direito a 1 bebida.

Bilhetes na BOL

VIRCATOR . THE WORLD IS FAKE

24/02 . 22h . Entrada 5€

Concerto duplo de The World Is Fake e Vircator.

The World is Fake é um projeto musical oriundo do Norte de Portugal. Percorre paisagens sonoras diversas, com características rítmicas baseadas em dinâmicas fluidas e acentuadas. Com uma sonoridade recheada de efeitos sonoros e de sons espaciais que se entrelaçam entre o psicadélico e o ambiente. A proposta é construída com base instrumental, incorporando sons de cenários globais compreendidos entre a criação e a destruição .

https://linktr.ee/theworldisfake
https://www.youtube.com/@TheWorldIsFake

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Foi o apelo do rock experimental que reuniu Pedro, Zé, Marcelo e Ruben e nasceu uma nova força cósmica – Vircador.
O som deles é um passeio poderoso e emocional que te leva profundamente na consciência humana, equilibrado por uma calma e momentos . O primeiro álbum dos Vircator, At the Voids Edge, lançado em 2016, foi a plataforma de lançamento para sua primeira aventura na tour Europeia. O segundo álbum Sar-I-Sang (2017) foi um grande passo na sua música, alcançando novos fãs em todo o planeta e tocando em toda a Europa. Com seu terceiro álbum, Arcano, Vircator segue experimentando instrumentais dramáticos dimensionais, em busca de novos sons,
emoções e texturas e explorando a polaridade do silêncio e do barulho, complexidade e simplicidade, feiura e beleza.

https://tr.ee/45pNG6vmS4
https://www.youtube.com/@vircatortheband

CARNAVAL DOS QUEIMADOS . Walter Walter . Gonkallo

16/02 . 22h . Entrada 5€

Walter Walter são uma banda do Barreiro composta por André Amado (voz e guitarra), David Yala (baixo e coros), Afonso Ferreira (bateria) e António Cunha Lopes (teclado e coros). Em novembro lançaram “Minhas Mãos”, o terceiro single do seu EP de estreia, que conta com a participação especial de Miguel Gomes (Chinaskee) nos coros. O EP, “18/23”, tem data de lançamento para dia 5 de janeiro de 2024.

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Gonkallo é Gonçalo Teles, músico tirsense que passou pelas bandas Psychtrus e Sequoia Guzman, apresentando-se agora a solo com uma nova abordagem estilística que bebe do garage rock, punk e música electrónica. Um garage-punk moderno com letras focadas na vida rotineira das pequenas cidades dominadas pela inércia cultural. Rodeado pelos seus colegas e amigos em colaboração mútua, Gonkallo inicia assim uma carreira de música jovem e fresca sem ignorar as influências do passado, mas sempre virado para o futuro. O seu disco de estreia, “Nunca Muda Nada” está planeado para lançamento em 2024 e já tem dois singles lançados, “Traça” e “Nunca Muda Nada”, a faixa que dá nome ao EP.

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ANIVERSÁRIO OUB’LÁ

17/02 . 22h30 . Entrada 10€

O ANIVERSÁRIO É QUANDO UM HOMEM QUISER

Antecipamos, maioritariamente porque sim, o aniversário em relação a anos anteriores. Não curtimos rotinas e hábitos.

Este ano fazem-nos companhia os @800gondomar que voltam à estrada, não só para matarmos saudades, mas também para ouvirmos o novo álbum, assim também um bocadinho antes do tempo. Estaremos a criar uma tendência?

Ao mesmo tempo vamos levar com um DJ set do @axel0moon dos @koshinmoon para encherem o vosso Shazam com as melhores músicas do Norte de África e Médio Oriente.

Os caseirinhos Botafogo, que são mais daqui do que de Oliveira de Azeméis, voltam a fazer-vos suar como se fosse uma passagem de ano ou um casamento do vosso tio mais bêbado. Mas sem o caldo verde. Em princípio.

Tudo isto no dia 17 de fevereiro, no @caaa_guimaraes.
Os bilhetes estarão à venda no bar e têm o custo de 10€.

X IT . JORGE DA ROCHA

09/02 . 22h . Entrada 5€

X IT não é apenas uma banda, é uma rebelião. Alimentado pelas batidas pulsantes do St. James Park, pelas paisagens sonoras envolventes de Daniël Tomà e pelos vocais encantadores de Eliën, o trio serve como um antídoto potente para os ritmos mundanos da sociedade. A sua rebelião musical desafia as convenções, abrindo um caminho desconhecido que atravessa perfeitamente as fronteiras da música eletrónica, pop e teatral, convidando os ouvintes a libertarem-se das amarras da rotina e a mergulharem numa paisagem sonora vibrante onde os estranhos se tornam a norma.

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Jorge da Rocha é um artista difícil de classificar. A sua música é tão especial que há quem a inclua na música alternativa e experimental, com evidentes influências da world music, jazz e indie pop. Jorge apresenta Metamorfose, um concerto em que explora o live looping com diferentes instrumentos criando paisagens sonoras que nos transportam por canções cheias de reflexão acerca do mundo actual.

GUIMARÃES DRAG FEST II

03/02/24 . 22h30

Com performance musical de: Larissa Goretkin
Dag shows de Hedda Way, Kristal Queen, Nussy, Leleia Glitter, Poison DragNada e Kristall Glitter.
Dj set de Rockin’ Divas DJ’s.

Abertura de portas: 22h30
Entrada: 5€
Após as 02h: 3€

TNKP The New Kind of Pimp

26/01 . 22h . 5€

TNKP é composto por Aury Santos – bateria, Filipe Enes – baixo, João Fernandes – guitarra, Daniel Batista – trompete, Pedro Matos – trombone, Ana Oliveira – saxofone, José Miguel – piano e sintetizadores e Eva Martins – voz.
TNKP surge em plena pandemia, imbuídos de uma vontade de compor música com carácter fresco, mas de sua essência influenciada pela música negra dos anos 70’, 80’, e 90’.
O Projecto iniciou-se apenas com Aury, Filipe e João, mas a necessidade de expandir trouxe os restantes elementos, tornando assim o projecto possível.
Em suma, TNKP capta o espírito da cultura urbana, destacando-se o R&B, a Soul, o Funk e o Hi-Hop, fazendo, com isso, uma fusão de todos os elementos musicais no seu concerto.
O repertório explora e acompanha as vivências e complexidades de um dia na vida de uma pessoa.

YELLOW BEANIE

27/01 . 22h . 5€

“Soundtracking life and other stories; criar a banda sonora da vida e outras estórias. É assim que os Beanies se apresentam.
O mundo precisa de mais sonhadores. As pessoas precisam de imaginar mais e não ter medo de se perder nas suas estórias. A ideia do projeto surgiu ainda antes de ficarmos fechados em casa, mas foi depois disso que ganhou força. Numa altura em que muitas pessoas tinham pouco mais do que as suas ideias, muitos ficaram envoltos nos seus projetos e corações.
Nós estamos cá para ajudar.
Em cada concerto propomos às pessoas que viajem connosco, que fechem os olhos e se deixem levar pela imaginação.
Cada música vai ter um impacto diferente em cada um. E, como é instrumental, não tem uma letra a condicionar o que podes sentir.
A cara do projeto é o nosso Yellow Beanie. Um velho lobo do mar, cheio de estórias para contar.
Somos um projeto instrumental com muito espaço para a improvisação.
Somos um convite à viagem pela imaginação de cada um que nos ouve.

Piano, teclados e composição – Nuno Meneses
Bateria, percussão, teclados e guitalele – João Cunha Baixo – Alexandra Rodrigues
Saxofone – Paulo Leocádio

WORKSHOP COMBO SESSIONS

19/01 . 22h . 5€

Primeira sessão de concertos de 2024 das bandas criadas na Workshop Music.
A partir da junção de alunos de bateria, piano, guitarra e canto nascem 3 bandas:
White Noise
Open Bottles
Biskat

LUCIFER POOL PARTY

20/01 . 22h . 5€

Noise, rock, melodias frenéticas, riffs instáveis, um concerto de Lucifer Pool Party passa por segmentos de balada nostálgica a tempestades de noise.
Banda nascida no Porto em 2019, em setembro de 2023 lançou o disco de estreia “Lucifer Pool Party” pela recente editora Coração de Boi.
A essência do universo de LPP vem do seu criador, José Vale, influenciado pela improvisação livre e pela cultura noise japonesa. Tem como influências base projetos como Boredoms, Hanatarash, Keiji Haino, Yamatsuka EYE, Merzbow, Ground Zero, Frank Zappa e Ornette Coleman. Acredita na exploração dos limites da definição da música, em desafiar a transição entre a música escrita e a música improvisada e no imaginário de uma festa refrescante em chamas.

José Vale – guitarra
Inês Malheiro – voz e teclado Rafael Gomes – saxofone Xavier Nunes – baixo
João Cardita – bateria

Lucifer Pool Party IG

HARD N’FAST . A LIFE OF IMPROVISATION

12.01.24 . 22h . Entrada 5€

A Life of Improvisation será o primeiro trabalho de longa duração do projeto homónimo nascido no início de 2023, pelas mãos do vimaranense Ségio Fil Cunha. Procura usar o improviso e a criação de sons como meio de transporte do ouvinte para paisagens sónicas espaciais e ambientes psicadélicos.
O “Act 1”, lançado em março de 2023, recorre à improvisação sonora com sons eletrónicos produzidos na guitarra, que convivem com contextos e sonoridades distintas numa experiência única e imersiva.
Sérgio Fil Cunha varia entre o caos sonoro e a subtileza das melodias mais ambientes. Projeta sons com contornos fortes, aliando diversos efeitos digitais que contrastam com a sonoridade mais intimista da guitarra.

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Criados em 2012 e com EP Deserto Planetário lançado em 2015, os Hard N’Fast levam o Rock em Português pelos palcos fora com energia, guitarradas e doses intensas de bateria . Compostos por João Cunha ( Vocal), Julio Silva e Alexandre Sousa ( Guitarras), Pedro Miranda ( Baixo), e Ricardo Cunha “Kadu” ( Bateria) convidam todos a uma viagem, furiosa, enérgica e impactante em todos os seus concertos ! Porque devemos ser fieis ao lema “ Life is Hard but Rock and Roll is Fast”

KAIRÓS

Concerto e Workshop de música do Mediterrânio

Concerto 13.01.2024 . 22h . Entrada 5€

Workshop 13.01.2024 . 14h30-16h30 . Participação 5€ . Inscrição geral@centroaaa.org

Concerto + Workshop . 5€

Kairós une Ruben Monteiro e Carla Costa numa exploração musical através de instrumentos de diferentes culturas do Mediterrâneo. Fruto de um percurso distinto mas comum, do estudo e aprofundamento de linguagens musicais da Turquia, à Grécia, aos Balcãs, do Levante ao Magreb nascem novas composições que demonstram bem como todas estas influências ancestrais se tornam tão atuais e modernas.

Em 2022 é lançado o álbum de estreia KAIRÓS apresentado em Portugal, Espanha, Marrocos, Turquia e Irlanda merecendo inúmeras críticas positivas dos media nacionais e internacionais.

No inicio de 2024 o projeto apresentar-se-á em duo numa re-interpretação dos seus temas com um suporte electrónico e poderoso, mostrando uma nova abordagem unindo alguns dos instrumentos mais antigos do Mundo com a música contemporânea.

WORKSHOP

Ruben Monteiro apresenta um workshop didático a partir de uma abordagem criativa à improvisação e composição através de instrumentos e linguagens musicais tradicionais do Mediterrâneo. O principal objectivo deste workshop é a transmissão de conhecimentos e curiosidades sobre diferentes culturas, instrumentos, tradições e sistemas musicais e aproximá-las à realidade e à música atual.

Estão convidados a participar neste workshop todos os músicos e curiosos que queiram conhecer ou ampliar os seus conhecimentos sobre as tradições, culturas e instrumentos propostos.

MIL COISAS AO MESMO TEMPO, Exposição de Ana Pais Oliveira

Inauguração 20 de Janeiro, 15h / até 09.03.2024

Mil coisas ao mesmo tempo

Todos temos precisamente o mesmo tempo. Ninguém tem mais um minuto por dia. Mas a frase “Não tenho tempo” é a frase deste tempo e é muitas vezes associada a uma ideia de sucesso, eficiência, ocupação, produtividade e sensação de dever cumprido. Mas sucesso é ter tempo. Todos temos o mesmo tempo mas corremos à frente dele sem o ver passar e sem perceber que ele até existe em excesso. Se não fizermos nada, há só tempo e soma de horas. Mas como tudo é excessivo, dos estímulos, à informação, ao trabalho, às distrações que nos dão essa sensação de ocupação ininterrupta, não temos tempo. Continuamos a viver na superabundância de acontecimentos de que nos falou Marc Augé há vinte anos. Augé escreveu sobre a sobremodernidade como um contentor de novas manifestações de solidão associado à velocidade de movimento do indivíduo e à aceleração da história. Hoje, estamos conectados como nunca mas, em simultâneo, distantes, ausentes e sem tempo para ver, estar atento e estar com o outro. Talvez aprisionados ao excesso de informação, assoberbados. Dinâmicos e contactáveis, mas cada um na sua janela ou bolha. Somos utilizadores dos não-lugares definidos por Augé como lugares de transição onde o indivíduo não chega a construir memórias, referências ou significados: autoestradas, aeroportos,  estações de serviço ou de comboios, quartos de hotel ou supermercados são lugares de passagem e de utilização rápida e efémera, sítios que utilizamos mas onde não ficamos nem deixamos impressa ou gravada a nossa identidade. São lugares onde nos cruzamos, onde passamos por pessoas que não voltaremos a ver e onde a aceleração governa a falta de atenção ao momento presente. A sobremodernidade de Augé, que caracteriza as transformações nas sociedades ocidentais, é, por sua vez, inseparável da palavra excesso: o excesso de tempo, o excesso de espaço e o excesso da figura do indivíduo, ou de individualismo. Se o excesso de tempo diz respeito à sobrecarga de acontecimentos do mundo contemporâneo, o excesso de espaço refere-se a um mundo com uma nova escala em que, por exemplo, os meios de transporte rápidos tornam uma capital acessível a qualquer outra a poucas horas de distância. Temos um superabundância de espaço ao nosso dispor. Quanto ao excesso do indivíduo, trata-se de uma maior insistência que é colocada na referência individual e valorização do ego, ou na individuação das referências, algo que está implicado num contexto de velocidade de informação e utilização anónima dos não-lugares. Ora, na era das redes sociais a referência individual e a valorização do ego estão exacerbadas. Achamos que todos estão a prestar atenção ao que fazemos, lemos, comemos, visitamos, com quem estamos e o que pensamos, mas estará cada um mais atento ao impacto de si próprio nos outros.

A pintura, essa, necessita de todo o tempo do pintor. O tempo que ele tem e o tempo que ele não tem. Uma exposição faz-nos parar para ver e isso é meio caminho andado para ter tempo. É o sítio onde paramos e ficamos que define a ideia de lugar, enquanto os espaços que continuam a ser espaços implicam a passagem, o movimento, a ausência humana, os deslocamentos do olhar e os esvaziamentos de consciência. Mas um lugar pede que fiquemos e é identitário. O lugar de uma exposição ainda convida, mais do que o habitual, a ficar e a ter ou fazer tempo.

No lado de dentro do meu trabalho, implantado demoradamente neste lugar de exposição, a linha tem, em articulação com um uso teimoso da cor em todo o seu fascínio e desafio, servido uma intenção de desenhar lugares. Dos que são para morar, enfatizando as questões sociais e relacionais da vivência humana, como se os conhecêssemos do dia a dia. Há cada vez menos acessibilidade a lugares para morar e, nesta exposição, apresento um conjunto de trabalhos intitulado “O problema da habitação”, porque uma casa pode ser “a coisa mais séria da vida”, como escreveu Ruy Belo.

Para aqui apresentar esta exposição tive dificuldades com o tempo. Tive que o inventar. Encontrei no desenho com linha, cor, colagem, papel, risco, mancha, padrão, mil recortes a direito e a composição destes lugares para morar, a minha salvação porque, na realidade, era aquilo que queria e precisava de fazer.

A viagem por estes lugares pode ser uma porção de tempo que não está em falta ou em excesso, que não se atropela e que, por isso, poderá não ser condenada ao esquecimento. Pegando nas palavras de Augé, mostro aqui “O plano da casa, as regras da residência, os quarteirões da aldeia, os altares, as praças públicas, o recorte do território” que  “correspondem para cada um a um conjunto de possibilidades, de prescrições e de interditos cujo conteúdo é ao mesmo tempo espacial e social”.

Já há muito tempo que queria mostrar o meu trabalho neste lugar em Guimarães, mas aconteceram mil coisas ao mesmo tempo, entretanto.

Ana Pais Oliveira

Janeiro 2024

BIOGRAFIA

Ana Pais Oliveira (1982, Vila Nova de Gaia) vive e trabalha em Espinho. É licenciada em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (2005) e doutorada em Arte e Design – Pintura pela mesma faculdade (2015), com o projeto A cor entre o espaço pictórico e o espaço arquitetónico: processos relacionais nas práticas artísticas contemporâneas. Obteve a Certificação de Mérito por ter obtido a melhor classificação do Curso de 3.º Ciclo em Arte e Design, no ano letivo 2015/2016. É artista residente no FACE – Fórum de Arte e Cultura de Espinho, onde tem o seu atelier e colabora em diversas iniciativas, desde abril de 2016. É membro colaborador do núcleo de investigação em Arte e Design no Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade e integrou o projeto de investigação Bases Conceptuais da Investigação em Pintura (2014-2019). Foi bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) entre 2011 e 2015. É também membro do AIC Study Group on Environmental Colour Design e da APcor – Associação Portuguesa da Cor. Fez parte da seleção portuguesa para a Bienal Jovem Criação Europeia 2013/2015, itinerante por nove países europeus, foi selecionada para a XV Convocatória da Galeria Luis Adelantado em Valencia (2013) e venceu o Kunstpreis Young Art Award <33 [colour] da Galeria Art Forum Ute Barth em Zurique, Suíça, onde expôs individualmente no Verão de 2014. Foi também selecionada para a longlist do Solo Award 2016 / London Art Fair 2017, promovido pela Wilson Williams Contemporary Art Gallery, Londres, para o Premio de Pintura Fundação Focus-Abengoa 2017, Sevilha e para a longlist do conhecido Jackson’s Painting Prize 2021 (400 entre 8674 candidaturas a nível mundial). A sua pintura Ar livre #2 foi selecionada para impressão e apresentação no Munsell Centennial Color Symposium no Massachusetts College of Art and Design em Boston (10-15 Junho 2018) e na edição especial do Journal Color Research and Applications. Foi também convidada pelo grupo Desistart para desenhar uma coleção de tapetes de luxo, Perspectives Collection, que foi apresentada pela primeira vez na Maison & Objet 2019, em Paris, e no The Hotel Show Dubai, no Dubai World Trade Centre, Maio de 2021. Foi convidada pelo Vinha Boutique Hotel, hotel de luxo no Porto, para fazer uma obra site specific de 200x500cm, instalada no seu lobby principal. Fez parte dos 25 finalistas do BBA Artist Prize 2022 em Berlim, entre artistas de 12 nacionalidades, onde expôs em junho de 2022, no Kühlhaus Berlin. Ficou entre os 41 finalistas do Prémio de Artes Plásticas Sala de Arte El Brocense, concurso internacional em Cáceres, Espanha, entre mais de 1000 candidaturas.

Venceu o 1º Prémio no XLIX Concurso Internacional de Pintura Homenaje a Rafael Zabaleta, Quesada, Jaén, Espanha. Obteve o Prémio Aquisição dos Amigos da Biblioteca-Museu de Amarante na 9ª Edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (2013), o 1º Prémio Aveiro Jovem Criador (2009), o 1º Prémio Engenho e Arte (2009), o 3º Prémio no 1º Prémio Jovem de Artes Plásticas da Figueira da Foz (2009), o 1º Prémio Arte XXI 10 (2009) e o 1º Prémio Eixo Atlântico na VIII Bienal Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular (2008), entre outros prémios e menções honrosas de pintura e artes plásticas. Expõe individual e coletivamente desde 2003, em Portugal, Espanha, Reino Unido, Itália, Suíça, França, Alemanha, Brasil, Holanda, Lituânia e Hungria. 

Participa regularmente em conferências e seminários, tendo recentemente apresentado o seu trabalho em conferências em Génova, Newcastle, Valencia, Lisboa, Monção e Porto. Foi elemento do júri da IX Bienal Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular (2010), do XXI Encontro Internacional de Estátuas Vivas, Espinho (2017),  da secção Short Animation e Experimental Film do FEST – New Directors, New Films Festival, Espinho, 2018 e de uma prova de mestrado na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Foi convidada para fazer a curadoria de duas exposições coletivas integradas na programação da 6ª Bienal Internacional de Arte de Espinho: Show me your face, no Centro Multimeios de Espinho e Paperwork, na Galeria da Junta de Freguesia de Espinho (Abril 2021) e da 7ª Bienal Internacional de Arte de Espinho: O mais íntimo quotidiano, no Centro Multimeios de Espinho e Tens tempo e espaço para criar? Na Galeria da Junta de Freguesia de Espinho (Junho 2023).

A sua obra está representada nas coleções Norlinda e José Lima, S&A, Porto, Museo Zabaleta, Quesada (Jaén, Espanha), Fundação Focus-Abengoa (Sevilha), Banco BPI, Eixo Atlântico, Casa da Cultura/Casa Barbot, Museu Municipal de Espinho, Museu Municipal de Amarante e várias coleções particulares.

À TONA

05.01.2024 . 22h30 . Entrada 5€

À TONA é um EP de HIP-HOP alternativo produzido por UGLYBALD e contém a participação de alguns artistas emergentes. O projeto engloba toda uma personificação com elementos aquáticos consoante o dia-a-dia dos artistas.

+info

CHAIA . KCCK PUTOS SECOS . LENDL DJ Set

06.01.2024 22h

Entrada 5€

chaia é um projecto de criação musical, que nasce em 2022, em Águas Santas,Porto. É composto por quatro elementos que se articulam entre guitarra, bateria, baixo, teclado, concertina e voz. Partem de uma aprendizagem autodidacta, o que leva a uma composição mais dirigida pela sensibilidade melódica e rítmica do que pela técnica académica. Não tem um género musical fixo, influenciando-se por ritmos africanos, indie rock, rock, punk, pop, música experimental e música tradicional portuguesa, mas reconhece o seu enquadramento dentro do género pop/rock. Interessa-se por explorar e experimentar possibilidades de combinações de movimentos sociais, culturais, filosóficos, artísticos e políticos.

Putos Secos nasce do colectivo KCCK, projecto de música electrónica acid stoner techno formado por Rui Lima, Sérgio Martins, Jorge Quintela, Annie Kleinhesselink. Formação que tem origem num passado de projectos do experimental/noise/punk como SoundScope, Morteshopping, Mstad e Mlynarczik e que transporta essas ideias e linguagem para um novo registo dentro do techno e suas variantes.

Annie Kleinhesselink (Vocals)

Jorge Quintela (Electronics)

Rui Lima (Vocals and Electronics)

Sérgio Martins (Electronics)

LENDL

Uma criatura noturna, |end| é DJ, artista e escritor sobre a kataphysics of sonic culture. Na maioria das vezes |end| é visto  a sorrir.