“The Low Ride Pleasure”, Pedro Magalhães /17-29 fevereiro


Pedro Magalhães (1975), vive e trabalha na cidade do Porto.
A sua prática artística é maioritariamente fotográfica, com uma aproximação serial a cada tema.
O trabalho que apresenta surge na sequência de pesquisas em torno de actividades amadoras.

Na exposição The Low Ride Pleasure Pedro Magalhães entra no universo do car tuning em Portugal, uma actividade considerada ilegal neste país.
A cultura tuning está associada a questões de identidade, podendo ser lida como uma extensão estética do indivíduo e da sua personalidade através de um conjunto de alterações que vão desde o interior até o exterior do carro, imprimindo neste objecto as idiossincrasias do seu proprietário. Todos os extras escolhidos irão permitir que o carro tenha um comportamento e aspecto diferentes, tornando algo que é produzido em série em algo exclusivo, através de um processo “faça você mesmo” como se de uma engenharia vernacular se tratasse.
As concentrações tuning retratadas nesta série são espaços de desafio de limites e de excentricidade, em regra deslocados dos grandes centros urbanos, onde uma subcultura exibe estéticas e gostos que extrapolam os padrões de escolha e preferência predominantes, pondo em evidência o resultado de uma lapidação pessoal de um objecto na procura incessante de uma superação do banal e da afirmação carismática.

Das suas exposições individuais, contam-se The Low Ride Pleasure, Galeria Nuno Centeno, Porto, 2011; Fake memoirs Galeria Nuno Centeno, Porto, 2011; lutz-ritberg-eueler-salchow, Galeria Reflexus, Porto, 2009; Belo Abismo Certa Falta de Coerência, Porto, 2008; e as exposições de grupo P’s Correspondence (Comissariado por Luiza Teixeira de Freitas e Thom O’Nions), Selma Feriani Gallery, Londres, 2012; Private Lives (Comissariado por Filipa Valadares), Centro Cultural de Cascais, 2010; Está a morrer e não quer ver, Espaço Campanhã, Porto (Comissariado por José Maia).

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