feira Paisagem

A 4ª edição da feira PAISAGEM acontecerá em Guimarães – Portugal, no dia 4 de junho de 2022, das 14h às 21h, no CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura e está com inscrições abertas para expositores que queiram fazer parte do evento.

PAISAGEM é uma feira de exposição, trocas e vendas de produções gráficas e edições independentes que propõe difundir a cultura da arte gráfica da região do Ave e terá em sua programação oficinas e rodas de conversa sobre o universo gráfico e o ambiente urbano. O evento conta com apoio da Câmara Municipal de Guimarães.

Acreditamos que a característica independente da feira torna a arte acessível de um modo informal, verdadeiro e direto. Fomenta um espaço onde não é só a troca material que circula, é também o olhar, o sorriso, a surpresa e o afeto entre o produtor e o público, transformando o objeto num significado destes sentimentos.

O evento pretende criar um espaço para cultivar valores mais sustentáveis e energias mais positivas, gerando poucos impactos.

COMO PARTICIPAR DA PAISAGEM

Serão abertas inscrições para artistas, coletivos, estúdios de impressão gráfica e editoras que estejam a atuar em Portugal ou em países de língua portuguesa, objetivando a participação mínima de 40% dos inscritos residentes na região de Guimarães. Serão selecionados até 20 inscritos que atendam as características de uma produção gráfica independente, a serem julgados pela equipe do projeto.

A inscrição pode ser feita até o dia 10 de Maio de 2022, através do preenchimento do formulário disponível em sua página do Instagram www.instagram.com/bancapaisagem.

A lista dos expositores selecionados será divulgada até 10 dias após o encerramento das inscrições.

 

CALENDÁRIO:

Recebimento de inscrições: 11 de Abril a 10 de Maio de 2022.

Divulgação dos resultados: até 10 dias após o encerramento das inscrições.

Realização da feira PAISAGEM: 4 de junho de 2022.

 

OFICINAS 

Oficina de Gravura: elaboração de matrizes em materiais não convencionais com Pedro Sim
Compromisso assumido entre o imaginar um campo composicional e a imprevisibilidade das tintas esmagadas sob pressão no suporte. Explorar processos híbridos de gravura não convencional: dos materiais produtores de matrizes e texturas (tetra pack, espuma-eva, esferovite, cartão canelado e outros materiais menos nobres), passando pelo processo enviesado de impressão das imagens (a matriz é colocada estrategicamente sobre o papel), produzindo peças únicas em camadas.

Serão explicados processos e técnicas. Os formandos terão oportunidade de desenvolver, do desenho ao corte, formas texturadas, figurativas ou abstratas, compondo obras dentro do contexto da gravura, através das matrizes criadas. Serão mostrados e disponibilizados vários tipos de matrizes de autor, que poderão ser combinadas com os originais criados por cada formando para elaborar uma ou mais composições finais (máximo de duas cores).

Público: Maiores de 15 anos

Nº de participantes: 12 (máx.)

Dia 4 de Junho

1ª sessão: 9h00 – 13h00

2ª sessão: 16h00 – 20h00

Duração: 4 horas

Preço: 15€

Os dados para o pagamento serão fornecidos após o encerramento das inscrições para o e-mail informado neste formulário.

 

Oficina de Serigrafia Baldiar com Max Fernandes

A oficina “Baldiar”, aberta ao público em geral, serve-se do processo serigráfico para criar imagens a partir de elementos como ervas, objetos encontrados, sombras, simbologias, desenhos, textos, fotografias, entre outros recursos, oferecidos pelos baldios.

Horário da oficina:

Dia 2 de junho (qui.) – 17:30 – 21:00

Dia 3 de junho (sex.) – 17:30 – 21:00

Dia 4 de junho (sáb.) – 10:00 – 18:00

Valor de inscrição: 20€ (15€ para estudante)

Máximo de inscrições: 10

Os dados para o pagamento serão fornecidos após o encerramento das inscrições para o e-mail informado neste formulário.

 

Oficina Infantil – Literatura de Cordel com Ana Araújo

A Oficina de Cordel para Crianças, busca aproximar o público da arte do Cordel, Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Além de buscar a formação de leitores, a vivência mescla o lúdico ao aprendizado, onde serão abordadas as técnicas e os textos característicos da modalidade.

A oficina parte das origens da Literatura de Cordel, passando pela rima, estrutura, ritmo e tipos de estrofes mais comuns, até a produção das gravuras utilizando materiais alternativos, que serão reproduzidas pelas crianças.

ATIVIDADE GRATUITA

Limitada a 15 crianças por sessão

Faixa etária: dos 5 aos 12 anos

Horário da oficina

4 de junho (sábado) em duas sessões:

das 14h30 às 16h30

das 17h30 às 19h30

Os dados para o pagamento serão fornecidos após o encerramento das inscrições para o e-mail informado neste formulário.

 

Roda de conversa/ Lançamento – Um Fado Atlântico – Manuela Bezerra de Melo: Gratuito, 19h

A Feira Paisagem, em Guimarães, recebe no próximo dia 04 de Junho, a apresentação/lançamento de Um Fado Atlântico, novo livro da brasileira radicada no Minho, Manuella Bezerra de Melo. A partir de uma personagem comum, uma empregada de mesa, o conto trata sobre questões espinhosas da imigração em Portugal.

No prefácio que escreveu para o volume de poesia da antologia Volta para tua terra, Manuella Bezerra de Melo afirma que “A imigração é um labirinto”. Esta é a primeira pista para uma possível leitura de Um fado Atlântico, que conta a história de uma mulher imigrante presa neste labirinto. Empregada de mesa precarizada, esta personagem sem nome deixa sua cidade do outro lado do oceano para viver num país que, logo percebe, é muito diferente daquilo que imaginava. O que encontra é o subemprego e o preconceito, e passa por uma dificultosa adaptação onde é preciso muito esforço emocional para reconstruir seu lugar no mundo.

Um Fado Atlântico é sobre a dimensão de gênero da imigração, principalmente para as mulheres brasileiras, mas também sobre a domesticação e a assimilação a que são submetidas as pessoas imigradas, evidenciando o sofrimento psíquico de alguém que se esforça para tornar-se aquilo que nunca poderá ser por uma tentativa inútil de se encaixar, de ser aceita, ou de minimamente não ser violentamente ferida.

 

 

 

 

 

 

 

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