Ângela Ferreira: Monuments in Reverse

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Curadoria de Ana Balona de Oliveira

Inauguração dia 17 de Janeiro, 19h / até 15 Março

A exposição individual ‘Monuments in Reverse’ reúne pela primeira vez um conjunto de obras de Ângela Ferreira, realizadas entre 2008 e 2012, que partiram de processos investigativos comuns, dando origem, porém, a instalações distintas cujas relações íntimas tendem a manter-se inexploradas do ponto de vista curatorial. Tendo como objectivo a abertura de um espaço de visibilidade para os interstícios conceptuais e formais que sustentam a sua prática em geral e estas obras em particular, a exposição tem uma natureza assumidamente documental e processual. Pretende-se dar a conhecer percursos de reflexão mais do que pontos de chegada, através da possibilidade de novas relações, ou da visibilidade de relações que se encontravam veladas, da forte componente gráfica e videográfica, e do diálogo com obras de outros autores que constituíram ponto de partida ou inspiração.

Ensaio completo por Ana Balona de Oliveira: Ângela Ferreira: Monuments in Reverse

Imprensa:
Arte Capital
Buala
Making Art Happen

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Biografias 

Ângela Ferreira

Nascida em 1958 em Maputo, Moçambique, Ângela Ferreira cresceu na África do Sul e obteve o seu MFA na Michaelis School of Fine Art, Universidade da Cidade do Cabo. Vive e trabalha em Lisboa, e lecciona na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. O seu trabalho centra-se no impacto presente do colonialismo e do pós-colonialismo na sociedade contemporânea, uma investigação que é levada a cabo através de investigação profunda e da destilação de ideias em formas concisas e ressonantes. Representou Portugal na 52ª Bienal de Veneza em 2007, continuando as suas investigações acerca das formas através das quais o modernismo europeu se adaptou ou falhou a adaptação às realidades do continente africano através da história da ‘Maison Tropicale’ de Jean Prouvé.
Entre as suas exposições individuais destacam-se: “Revolutionary Traces“, Stroom den Hag, Haia (2014-2015); “Independence Cha Cha”, Lumiar Cité, Lisbon (2014), “Political Cameras”, Stills (Edimburgo, 2013); “Ângela Ferreira–Stone Free”, Marlborough Contemporary (Londres, 2012); “Carlos Cardoso–Straight to the Point”, Galeria Filomena Soares (2011); “Werdmuller Centre and Other Works”, Stevenson (Cidade do Cabo, 2010); “Hard Rain Show”, Museu Coleção Berardo (2008) e La Criée (Rennes, 2008); “Maison Tropicale”, Pavilhão Português da 52ª Bienal de Veneza (2007); e “Em Sítio Algum”, Museu do Chiado (2003). Das suas exposições coletivas recentes destacam-se: 3ª Bienal de Lubumbashi (2013); “Between Walls and Windows”, Haus der Kulturen der Welt (Berlim, 2012); “Monument und Utopia II”, Steirischer Herbst Festival (Graz, 2010); “Modernologies”, Museum of Modern Art in Warsaw (Varsóvia, 2010) e MACBA (Barcelona, 2009).

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Ana Balona de Oliveira

Ana Balona de Oliveira (PhD, Courtauld Institute of Art, University of London, 2012) é Investigadora de Pós-doutoramento no Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa e no Instituto de História de Arte da Universidade Nova de Lisboa, e Professora Assistente no Courtauld Institute of Art, Universidade de Londres, onde defendeu a sua tese de doutoramento sobre a obra da artista portuguesa e sul-africana Ângela Ferreira (Maputo, Moçambique, 1958) e noções de deslocação, hibridez e ‘unhomeliness’. A sua investigação actual centra-se em narrativas de império, anti- e pós-colonialismo, migração e globalização na arte contemporânea de espaços ‘lusófonos’ e outros. Recebeu bolsas de doutoramento e de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, Portugal). Leccionou em várias instituições no Reino Unido (Courtauld Institute of Art, Wimbledon College of Art, Westminster University) e em Portugal (Universidade do Porto, Universidade Nova de Lisboa, Universidade do Minho) e publicou vários artigos sobre identidade e diferença, deslocação, migração e globalização na arte contemporânea (Third Text, Mute, Fillip, Aniki). É curadora independente.

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